Biólogos dão recomendações aos moradores

A bióloga Simone recomenda que, ao encontrar uma cobra, não se deve manuseá-la sem ajuda especializada. E ela faz um apelo: “Não mate animais sem absoluta necessidade”. O ideal, segundo ela, é capturar a cobra com um laço especial, colocar numa caixa de madeira, bem fechada e com ventilação e encaminhar para o Instituto Butantan, em São Paulo, onde são desenvolvidas vacinas antiofídicas, elaboradas como veneno de cobra.

Polícia Ambiental A Polícia Ambiental lembra ainda que capturar e matar animais silvestres é crime. Neste caso, como comenta o major Kruel, do 3º Batalhão da Polícia Ambiental de Guarujá, fica clara a preservação da vida das pessoas. “O correto é tentar conter o animal e acionar a Polícia Ambiental”. Ele recomenda evitar o contato, o quanto possível, entretanto, caso o animal esteja dentro de casa, por exemplo, o ideal é tentar isolá-lo e acionar a Polícia. Os telefones são o 3358-4669 ou 3354-2800. Major Kruel ainda informou que a Polícia Ambiental se dispõe a realizar palestras em escolas ou centros comunitários sobre educação ambiental.

Primeiros socorros De acordo com o biólogo do Instituto Butantan, o atendimento a uma pessoa picada por cobra deve ser feito o mais rápido possível, em Pronto Socorro. “Os médicos fazem o 1º atendimento e encaminham para o local com tratamento específico”. Na Baixada Santista, o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, é o único que conta com soro antiofídico.

Procedimentos importantes Os biólogos ainda alertam para os procedimentos incorretos em caso de picada de cobra. Não se deve amarrar o local atingido, conhecido como torniquete. Isso agrava os efeitos da mordida. Não se deve fazer sucção no local (chupar a ferida). “Todos esses procedimentos são mitos e podem piorar o ferimento”, alertou Puorto. O correto é simplesmente lavar o local ferido com água e sabão e seguir para o atendimento médico. “E principalmente, manter a calma”, concluiu o biólogo.