Almir Sater dá show de talento e contagia público

Costa Norte
Publicado em 15/12/2012, às 06h51 - Atualizado em 23/08/2020, às 13h53

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Por Eliana Cirqueira

Cantor e compositor das ‘modas de viola’, cantor esteve no Sesc-Bertioga nesta sexta (14)

Bertioga recebeu na noite desta sexta-feira (14), a grande visita de um dos violeiros mais importantes do país, Almir Sater. Dono de uma musicalidade interpretativa e que mistura estilos, ele é capaz de retratar como poucos a realidade regional do Brasil, com a chamada ‘moda de viola’ ou música de ‘raiz’. Ouvir suas canções é percorrer trechos do Brasil que muita gente só conhece pelas novelas ou pelas histórias contadas pelos parentes que migraram para cá.

Esse artista natural de Mato Grosso do Sul trouxe à Bertioga um pouco do seu talento, com o seu 10º trabalho, o álbum ‘7 Sinais’ e alguns de seus maiores sucessos, apresentados no show que aconteceu no Ginásio de Esportes do Sesc-Bertioga, no Jardim Rio da Praia, e reuniu um público empolgado e que cantou todas as suas canções, desde ‘Chalana’, ‘Um Violeiro’ até ‘Ando Devagar’.

Exclusiva

Antes da apresentação, Almir Sater concedeu entrevista exclusiva ao JCN (Jornal Costa Norte) e a TV Costa Norte – Canal 48 UHF (que nos próximos dias deverá exibi-la). O cantor falou um pouco do seu trabalho, do show e de suas inspirações enquanto cantor, compositor, instrumentista, violeiro e até como ator. Acompanhe:

JCN – Almir, essa é a segunda oportunidade do público de Bertioga acompanhar o seu show. O que podemos esperar?

Almir Sater – Vontade de tocar viola, um som bem acústico, bem sincero. Queremos fazer um show bem bonito para vocês.

JCN - A sua música sofre influência de vários estilos ou o seu estilo é que influencia os novos cantores da música caipira e sertaneja do Brasil?

Almir Sater – Eu sou um compositor que aprendi sozinho, autodidata como falam. Então minhas músicas quando eu componho são um apanhado de coisas que eu gosto, de artistas que eu gosto. Na verdade, o compositor faz aquela nova leitura do que ele ouve e acaba saindo uma outra coisa.

JCN - No dia-a-dia o que mais inspira o seu trabalho?

Almir Sater – Compor. A melhor sensação do mundo é quando do nada você tira uma música que emocione alguém, quando você puxa um papel e faz uma poesia e aquela pessoa lê e se emociona. Esse é o nosso trabalho.

JCN - Você pode ser considerado um artista completo e chegou a fazer boas e inesquecíveis participações em novelas do Benedito Rui Barbosa, como ‘Pantanal’ e o ‘Rei do Gado’. Tem alguma expectativa de voltar a atuar em trabalhos próximos?

Almir Sater – Não. Eu não tenho mais condições de fazer novela. Foi muito bom, me ajudou muito, ajudou minha música, meu trabalho. Mas eu não consigo mais deixar de fazer meus shows, cumprir meus compromissos para fazer novela. É uma pena. Até tentei e não consegui. Então, eu acho que para mim isso é página virada já.

JCN - Sobre esse seu último albúm, ‘7 Sinais’, o que o público vai encontrar?

Almir Sater – Esse show não é em cima do disco ‘7 Sinais. Não sou muito de seguir disco e disco. Vou tocando um apanhado das coisas que eu gosto, que funcionam no show, músicas que as pessoas me pedem. E ai vai um pouco de cada disco e também um pouquinho do ‘7 Sinais’.

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