Alagamentos constantes afligem moradores do bairro Rio da Praia

Costa Norte
Publicado em 29/04/2014, às 12h05 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h17

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Por Mayumi Kitamura

Trecho fica intransitável e a água só começa a diminuir após duas horas

Os moradores do bairro Rio da Praia enfrentam muitas dificuldades a cada chuva que atinge a região. Um dos pontos mais atingidos é o trecho compreendido entre as ruas João Ramalho e Reverendo Paes Augusto Dávila. Quem reside lá afirma que isso passou a acontecer há aproximadamente dois anos, após uma obra da prefeitura. E na quinta-feira, 24, foi dia de chuva e de velhos problemas. De acordo com a Defesa Civil, no período de 24 horas o índice pluviométrico registrado foi de 91 mm. O padeiro João Aparecido Gouveia, morador local há seis anos, fica inconformado com a situação, já que ela dificulta transitar pelo bairro. “Isso vem acontecendo depois que a prefeitura fez essa obra que canalizou lá na frente e não tem mais saída de água”. Golveia disse que existem três vazões de água, sendo que um dos bueiros está entupido. Ele também contou que um das casas que ele cuida, localizada no mesmo trecho, ficou com água na altura do joelho. Mesmo para quem não reside no bairro a situação se complica, como acontece com a moradora de Suzano Cleuza Maria Ferreira Bezerra, que tem uma casa na rua João Ramalho e ficou à mercê do escoamento da água da chuva para localizar a placa de seu carro, perdida em um buraco sob o alagamento. Sem isso, ela não poderia voltar para casa. “Já é a segunda vez que eu passo aqui e é esse aguaceiro. Enquanto eu não achar a minha placa eu não vou subir. Já tem quase duas horas que eu estou esperando a água abaixar”. A prefeitura confirmou ter instalado a tubulação de drenagem na rua Reverendo Paes Augusto Dávila, para captar as águas pluviais da rua João Ramalho. O escoamento seguiria para o canal da rua Deputado Antonio Cunha Bueno, que, por sua vez, deságua no canal do Maitinga. No entanto, de acordo com a própria prefeitura, “atualmente, esses canais de drenagem estão subdimensionados e não suportam um volume grande de chuva, principalmente quando a maré está alta”. Para solucionar os constantes alagamentos, os canais de drenagem devem ser redimensionados e, para isso, a prefeitura estuda projetos. Ainda não há previsão para execução.

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