Proposta foi divulgada no Brasil pelo presidente do Conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Cláudio Lottenberg
Pesquisadores do Instituto Weizmann, localizado em Israel, desenvolveram um novo modelo de isolamento social com o objetivo de acelerar a retomada das atividades econômicas. Batizado de "10-4", o protótipo consiste em liberar a população para trabalhar em ciclos de duas semanas, sendo 10 dias de quarentena e 4 de trabalho.
O professor de Biologia Computacional e de Sistemas, Uri Alon, foi um dos pesquisadores que desenvolveram esse modelo. Em entrevista para a BBC espanhola, o pesquisador afirmou que: "É um modelo que alterna quarentena e trabalho/escola, um caminho intermediário que oferece um equilíbrio entre saúde e economia".
Uri Alon ainda acrescenta: "Portanto, esse modelo cíclico funciona da seguinte forma: se uma pessoa estiver infectada em seus dias úteis, ela estará dentro do período de latência e atingirá apenas o pico da infecção em casa, durante os dias de quarentena, quando não mais estiver em contato com outras".
No Brasil, o presidente do Conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Cláudio Lottenberg, divulgou o modelo no mês passado, abril, em suas redes sociais, defendendo a ideia israelense de combate ao novo coronavírus.
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