Crise Humanitária

"Se não acabar o lockdown teremos desobediência famélica", declara Guilherme Afif

Guilherme Afif ainda complementa: "Nas favelas, 8 pessoas dormem num cômodo. Como que você vai falar pra essas pessoas ficarem em casa?"

Da Redação
Publicado em 25/05/2020, às 11h21 - Atualizado em 24/08/2020, às 07h47

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Reprodução/Internet
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Em tom de crítica as atuais medidas rigorosas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos em todo o Brasil, em especial ao governador do Estado de São Paulo, João Doria, o assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, comentou sobre o impacto econômico, social e sanitário, que o isolamento social rígido irá gerar na vida do povo brasileiro. 

"Nós não podemos passar do dia 31 de maio com esse lockdown, a economia não aguenta. Temos que organizar a saída desse isolamento social. Por que se essa saída não for organizada, teremos uma desobediência civil famélica, ou seja, as pessoas, pela fome, pela necessidade, irão às ruas, vão para poder trabalhar. Nas periferias já está acontecendo isso. Por tanto é melhor fazer um trabalho educativo. Disponibilizar as máscaras, explicar como será a relação humana durante essa crise. Nas favelas, 8 pessoas dormem num cômodo. Como que você vai falar pra essas pessoas ficarem em casa? Tem alguma coisa errada nessa orientação", comentário feito por Guilherme Afif durante o programa Café da Manhã desta segunda-feira, 25, na TV Cultura Litoral.

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