TARCÍSIO ERA ALVO?

"Não teve atentado algum", afirma Coronel Camilo sobre confronto em Paraisópolis

Secretário-executivo da Polícia Militar esclareceu confronto entre policiais e criminosos armados durante visita do candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas

Marina Aguiar
Publicado em 27/10/2022, às 15h43 - Atualizado às 16h52

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Para Coronel Camilo a distância entre o candidato e o tiroteio prova que não houve atentado Coronel Camilo - atentado Tarcísio Coronel Camilo olhando para a câmera com paletó azul marinho e abotoadura da PM - Reprodução/TV Cultura Litoral
Para Coronel Camilo a distância entre o candidato e o tiroteio prova que não houve atentado Coronel Camilo - atentado Tarcísio Coronel Camilo olhando para a câmera com paletó azul marinho e abotoadura da PM - Reprodução/TV Cultura Litoral

O secretário-executivo da Polícia Militar e ex-deputado estadual, Coronel Camilo, esclareceu detalhes do que houve durante tiroteio em Paraisópolis (SP) há 10 dias. "Não teve atentado algum. Isso aconteceu a mais ou menos 100 metros de onde ele estava, numa edificação. Então esquece, não teve atentado", declarou o secretário durante entrevista ao programa Café da Manhã, da TV Cultura Litoral.

Os tiros que interromperam a visita do candidato a governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao Polo Universitário de Paraisópolis, foram disparados na manhã do dia 17 de outubro.

Para o coronel existe uma explicação mais simples para o ocorrido: "O que teve lá é que a presença maior de policiais na comunidade chamou atenção de criminosos que se sentem donos do local. Eles foram para algum local dentro da comunidade e voltaram fortemente armados, com a intenção de abordar os policiais, com armas longas, fuzis, mas afastados de onde estava o Tarcísio".

"Lembrando que, em São Paulo, não tem nenhuma comunidade em que as polícias militar, civil ou científica não entrem. Não é uma boa enfrentar a Polícia de São Paulo, eles têm uma educação continuada forte, têm metralhadora, fuzil, estão com melhores equipamentos", alertou.

O secretário, que possui pleno conhecimento da rotina da Polícia Militar do estado, explicou a rotina da corporação em relação aos candidatos ao pleito de 2022. "Os candidatos, sejam eles quem forem, Haddad ou Tarcísio, passam para a Polícia Militar um roteiro de onde eles estarão e nesses locais, além da equipe que os acompanha, o policiamento é reforçado".

Camilo ainda alertou para o dia a dia nas comunidades. "Em algumas comunidades, 99% das pessoas são trabalhadores, mas tem meia dúzia que quer dominar, fazer festa fora do horário, fazer bagunça, se sentir dono daquela comunidade, mas cada cidadão que mora lá é o respectivo dono", frisou.

Segundo a PM, os tiros foram disparados por dois homens com fuzis. Um deles foi baleado e morreu. Moradores afirmaram que Felipe Silva de Lima, de 27 anos, morreu na hora. Já a polícia afirmou que ele foi socorrido para o pronto-socorro do Hospital Campo Limpo, mas não resistiu e faleceu.

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