MUDANÇAS

Leite paterno: “Isso é um absurdo”, diz candidata a deputada federal

Liliane Ventura (PL-SP) condenou o termo que já foi recomendado pela Academia de Medicina de Aleitamento Materno dos EUA

Matheus Alves
Publicado em 05/08/2022, às 10h35 - Atualizado às 11h34

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O termo seria utilizado para se referir a homens trans que amamentam - Reprodução/Internet
O termo seria utilizado para se referir a homens trans que amamentam - Reprodução/Internet

Liliane Ventura, jornalista e candidata a deputada federal pelo Partido Liberal (PL-SP), foi a convidada do Café da Manhã desta sexta-feira (5), programa idealizado pela TV Cultura Litoral. Liliane criticou o termo “leite paterno”, ou “leite humano”, utilizado para se referir ao líquido produzido por homens trans que engravidam.

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“Estão querendo mudar o tratamento e tirar o termo leite materno e colocar leite paterno. E isso já está acontecendo. É um absurdo”, comentou a jornalista.

No início do ano, autoridades do Reino Unido pediram para que dois hospitais universitários substituíssem o termo materno por “leite humano”. Os Estados Unidos também apoiaram o movimento. Segundo o portal Gazeta do Povo, a Academia de Medicina de Aleitamento Materno americana publicou um novo guia para apoiar homens trans e orientar as clínicas hospitalares a implementarem o uso das expressões leite humano ou paterno.

“O manual está sendo distribuído nos hospitais e para os profissionais de saúde para que mudem os termos técnicos tradicionais. Eles têm de optar por termos leite de pai ou leite humano”, comentou Liliane Ventura em vídeo publicado em seu Twitter.

Embora as instruções tenham sido publicadas em julho do ano passado, voltaram a circular nas redes sociais após o governo Joe Biden pressionar o parlamento americano para apoiar o tratamento de mudança de gênero em crianças.

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A informação foi confirmada pela secretária-assistente de Saúde dos Estados Unidos, Rachel Levine, durante entrevista concedida a um jornal americano. Ela comenta: “Realmente queremos basear nosso tratamento e afirmar, apoiar e capacitar esses jovens. Não limitar sua participação em atividades esportivas nem mesmo limitar sua capacidade de obter tratamento de afirmação de gênero em seu Estado”.

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