ENTENDA O RATANABÁ

Cidade perdida na Amazônia é lenda? Conheça Ratanabá e seus mistérios

Cidade submersa na Amazônia se tornou debate entre cientistas e entusiastas

Da redação
Publicado em 15/08/2022, às 14h46 - Atualizado às 15h46

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Cidade submersa na Amazônia se tornou debate entre cientistas e entusiastas - Reprodução/web
Cidade submersa na Amazônia se tornou debate entre cientistas e entusiastas - Reprodução/web

Uma possível cidade perdida na Amazônia, cercada de mistérios e lendas, está gerando debates e teorias entre pesquisadores e entusiastas.

Em entrevista ao Programa Café da Manhã, transmitido pela TV Cultura Litoral, Rafael Hungria, psicólogo e pesquisador, revelou detalhes de uma civilização não conhecida, nesta segunda-feira (15).

“Existia uma grande civilização na Terra antes do dilúvio, e a capital do mundo dessa grande civilização era aqui na Amazônia”, afirmou Rafael. Ele comenta que sua equipe chegou a sobrevoar o local onde supostamente Ratanabá se encontra: “Encontramos a primeira parte dessa cidade. Grande parte dela está perdida e soterrada. Nessas imagens que divulgamos na internet conseguimos ver grandes quadras formadas na vegetação. Algo que não é natural”.

O que é Ratanabá na Amazônia?

Ratanabá é o nome dado para uma suposta civilização antiga, que teria existido há cerca de 450 milhões de anos, e atualmente submersa na Amazônia. Apesar do entusiasmo de muitos pesquisadores, variados arqueólogos divergem de opinião e afirmam que Ratanabá não existe.  A descoberta foi realizada através do instituto chamado Dakila Pesquisas, liderado pelo terraplanista Urandir Fernandes Oliveira.

Mas afinal, onde fica localizada Ratanabá? A Amazônia pode assustar por sua imensidão, dentro de suas florestas, onde o folclore brasileiro parece ganhar vida. A localização aproximada da civilização em questão, seria nos arredores do Real Forte Príncipe da Beira, no município de Costa Marques, em Rondônia.

No local, testemunhas revelam que há muros construidos em pedras, já tomados pela vegetação, com um portal de 1,2 metros de altura.

"A capital do mundo era aqui na Amazônia. Na região que conhecemos como Amazônia brasileira. Sobrevoamos o local, encontramos varias partes, onde podemos indentificar conexões com essa antiga civilização. Grande parte dessa cidade perdida está soterrada na Amazônia". 

Quem fundou a cidade de Ratanabá?

Em meio às especulações, a fundação e criação da teoria se deve ao Grupo Urandir Fernandes de Oliveira, fundado por ele mesmo, que tem envolvimento com outras teorias já desmentidas, como o ET Bilu, que virou piada na internet.

"Estamos descobrindo que tudo começou aqui no Brasil, onde havia um grande reino, um grande império, que chegaram a estar presentes em todo o planeta. Uma grande civilização antediluviana". 

O que tem embaixo da Amazônia?

Para equilibrar com a descrença de muitos, o subterrâneo da Amazônia carrega surpresas inestimáveis, além do rio Hamza, um oceano foi descoberto em 2013, conhecido por ser uma gigante reserva de água doce, com 162 mil km³, denominado de Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA).

Conta que não fecha

Arqueólogos ressaltam que Ratanabá não é uma possibilidade, pois as datas citadas pelos pesquisadores divergem drasticamente, em até  349.650.000 anos. Os ancestrais mais antigos da espécie humana surgiram a apenas seis milhões de anos. Para se ter uma noção, o Homo sapiens sapiens, surgiu há 350 mil anos na África.

História manipulada? O outro lado da moeda 

Rafael Hungria revelou durante o Programa Café da Manhã, que a história do Brasil está completamente manipulada. 

"A história do Brasil e do mundo está completamente manipulada. O Brasil não sai disso, tem interesse internacional para que isso aconteça, devido aos antepassados. Ratanabá vem trazer uma mudança de todos esses paradigmas do conhecimento humano".

O que tem na cidade de Ratanabá?

As teorias não param pelas datas antiguíssimas e na localização inesperada. Ratanabá, de acordo com o instituto chamado Dakila Pesquisas, contava com uma expansão territorial maior que a Grande São Paulo, com estruturas de tuneis e grandes riquezas.

"Na mitologia, essa cidade perdida é chamada de Eldorado. Segundo o mito, essa cidade tinha muito ouro e muito conhecimento".

Provas sobre a existencia de Ratanabá

Rafael detalha que, ao sobrevoar o local onde o império de Ratanabá se encontra soterrado, foram encontradas grandes quadras. "Usamos tecnologias com pulsos a laser, através dessa reflexão ela identifica o que existe no solo, como se fosse um Raio-x".

O representante da pesquisa ressalta que o uso da tecnologia foi necessário devido ao tamanho da área estudada. 

"Os nativos dizem que há animais na região que não estão catalogados. Conversamos com tribos e disseram que a região é sagrada".

Quem vivia em Ratanabá? Quem são os Murils?

A civilização de Ratanabá seriam os Murils, esses povos foram responsáveis por construírem o caminho de Peabiru que ligaria o centro da Terra à cidade perdida.

Durante a entrevista, foi garantido que serão encontrados fósseis de seres humanos dessa época: "Vamos encontrar ossadas dessa época".

Os Murils, segundo os pesquisadores, eram ‘construtores de mundos’: eles chegavam nas regiões para mapear, mas também efetuar variadas construções, principalmente com base de pedra.

"Os Astecas, Incas e Maias na verdade são parte de Ratanabá. Desse grande império.Vamos identificar isso, grande parte dessas provas estão soterradas".

Peabiru: a estrada para o centro da terra

Estas construções e mapas elaborados pelos Murils também passam por estudos. Rafael Hungria detalha um caminho único com a possibilidade de levar a população ao Centro da terra.

A estrada de Peabiru, originalmente, é uma rota indígena (criada por aldeias Guaranis), que carrega na tradução de seu nome ‘Terras sem males’. O trajeto promove a facilitação da migração dos povos indígenas pelos diversos territórios do continente, além de fornecer a possibilidade da troca de mercadoria.

“Nas histórias mais tradicionais, esse caminho foi construído pelos índios, mas segundo nossas pesquisas, identificamos a primeira grande civilização na terra, conhecida como Muril, há cerca de 450 milhões de anos, onde iniciaram sua propagação e construções. Tudo começou aqui no Brasil e a capital dessa grande civilização era na Amazônia, então de lá saiam todas essas estradas, não só na superfície, mas também no subterrâneo”, afirma Rafael Hungria.

Rafael ainda conta que há uma malha magnética sobre a terra, e que os Murils utilizaram estas características para obter avanços no mapeamento.

“Mapearam tudo em cima da malha magnética da terra, que também tem correspondência com a malha eletromagnética que envolve a terra, no céu”.

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