“Temos várias ações; com operações, houve a prisão de dois jovens. Temos certa inteligência antes mesmo destes casos. Todas as nossas escolas têm vigilante, câmeras e equipe psicopedagoga. Os psicólogos são parte da equipe da escola”, comenta o prefeito em entrevista exclusiva
Uma onda de ameaças de massacres em escolas do Brasil tem causado desespero em cidadãos; pessoas com filhos pequenos ou adolescentes apresentam resistência para mandar as crianças para a escola, com medo de algum atentado.
Não é diferente no município de São José dos Campos, em São Paulo, que enfrentou ameaças de massacre pelas redes sociais e um bilhete, que foi deixado na porta de um banheiro, indicando que um atentado armado ocorreria na quarta-feira (29).
O prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD), esteve presente no Programa Café da Manhã, transmitido pela TV Cultura Litoral, e se posicionou sobre as ameaças no município:
“É uma situação muito triste e assustadora que a gente acompanha. Eu tenho minha filha de 14 anos em escola, ficamos todos preocupados. Em São José, desde o primeiro caso que aconteceu em SP, nós fizemos um reforço do policiamento através da atividade delegada”, detalhou.
As ameaças foram feitas em duas escolas do bairro Monte Castelo: a escola estadual Professor Estevam Ferri, localizada à rua Cantídio Miragaia, e a escola Marechal Rondon, localizada na Praça Francisco Escobar.
“Temos várias ações; com operações, houve a prisão de dois jovens. Temos certa inteligência antes mesmo destes casos. Todas as nossas escolas têm vigilante, câmeras e equipe psicopedagoga. Os psicólogos são parte da equipe da escola”.
A Secretaria Estadual se manifestou por meio de nota:
“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo tomou providências imediatas para tranquilizar a comunidade escolar, garantindo a segurança de alunos, professores e funcionários sem interromper aulas. O boletim de ocorrência será registrado e autoridades de segurança pública estão no local.
Dirigentes de ensino e autoridades policiais atuam em todas as regiões do estado para conscientizar comunidades escolares e identificar qualquer tipo de ameaça. O Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar promove estudos permanentes sobre casos de violência nas regiões escolares, além de estratégias para conter ameaças e fomentar a cultura da paz”.
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