CRIME

Tesoureiro do PT é morto em festa de aniversário; partido culpa ‘violência bolsonarista’

Marcelo Arruda estava em sua festa de 50 anos, que tinha decoração com temática do Partido dos Trabalhadores; atirador também faleceu

Da redação
Publicado em 10/07/2022, às 14h21 - Atualizado em 11/07/2022, às 19h47

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Marcelo comemorava seus 50 anos ao lado da família quando foi surpreendido pelo policial; caso permanece sendo investigado Tesoureiro do PT Homem comemorando o aniversário ao lado de dois homens jovens e uma menina (criança) - Reprodução
Marcelo comemorava seus 50 anos ao lado da família quando foi surpreendido pelo policial; caso permanece sendo investigado Tesoureiro do PT Homem comemorando o aniversário ao lado de dois homens jovens e uma menina (criança) - Reprodução

O tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), líder do partido na região e Guarda Municipal, Marcelo Arruda, foi assassinado na madrugada deste domingo (10) durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos.

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Marcelo chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Foz, mas não resistiu e faleceu no local. Ele deixa a esposa e quatro filhos.

De acordo com informações da Polícia Civil, o homem que atirou contra Marcelo é o policial penal federal, Jorge José da Rocha Garanho, que permanece em estado grave e entubado na enfermaria do hospital Municipal de Foz do Iguaçu (PR).

Boletins de ocorrência registrados após o crime apontam que o policial chegou ao local da comemoração gritando ‘aqui é Bolsonaro!’ sem ter sido convidado ou ter amigos na festa.

A corporação explicou que tratou-se de uma discussão em uma festa de aniversário e que as investigações continuam. No entanto, o Partido Trabalhista alega ‘violência bolsonarista’ como motivação principal.

Jorge José teria interrompido o evento e atirado três vezes contra Marcelo que revidou. Relatos apontados pelo PT afirmam que o policial estava do lado de fora da festa e fez ameaças aos convidados. Vinte minutos depois ele retornou ao local e disparou contra o aniversariante. Ambos morreram.

"Antes de ser assassinado com três tiros pelo policial penal fascista que o abordou no estacionamento, Marcelo tentou ainda se defender com a arma funcional que tinha em seu carro e reagiu. O assassino de Marcelo também veio a falecer. Marcelo, no seu ato derradeiro e heróico, salvou inúmeras vidas, pois o fascista também ameaçava e poderia ter assassinado a todos na festa, inclusive a sua família", disse o PT por meio de nota assinada pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann e pelo coordenador nacional do Setorial de Segurança Pública do PT Abdael Ambruster.

Além disso, o partido acrescenta que cobram das autoridades de segurança pública ‘medidas efetivas de prevenção e combate à violência’ e alertam ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal que ‘coíbam firmemente toda e qualquer situação que alimente um clima de disputa violenta fora dos marcos da democracia e da civilidade’.

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