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Polícia Civil deflagra operação 'Pothos' contra golpe de 'nudes' no Rio Grande do Sul

Polícia Civil SP
Publicado em 21/06/2022, às 20h15 - Atualizado às 20h18

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Reprodução - Reprodução
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Policiais civis da Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau (Deinter 8) deflagraram, nesta terça-feira (21), a operação "Pothos", com a finalidade de cumprir 11 mandados de busca e apreensão contra suspeitos no envolvimento do chamado crime "sextorsão". A ação ocorreu nas cidades de Campo Bom, Novo Hamburgo, Charqueadas, São Leopoldo e Parobé, todas no Rio Grande do Sul.

A operação investiga uma associação criminosa voltada à prática de crimes de extorsão, nos quais vítimas homens são atraídas por perfis falsos de mulheres, nas redes sociais, e induzidas à troca de fotos, por meio de aplicativos de conversas.

De posse das imagens, a suposta mulher alega ser menor de idade, quando, então, familiares, advogados e até policiais, todos fictícios, passam a exigir a transferência de valores, para que as imagens e as conversas não sejam levadas ao conhecimento das autoridades. Temerosas, as vítimas acabam cedendo às exigências e realizando as transferências bancárias.

O delegado de polícia, Edmar Rogério Dias Caparroz, esclareceu que “trata-se da modalidade de extorsão conhecida como ‘sextorsão’ consistente na ameaça de se divulgar imagens íntimas, para forçar alguém a fazer algo e, no presente caso, ceder à vantagem financeira”.

"Os criminosos chegaram a enviar imagens da menor lesionada e de uma Delegacia de Polícia cenográfica, confecção de um atestado de óbito da adolescente e de um mandado de prisão contra a vítima, tudo para dar maior credibilidade ao golpe, auferindo os criminosos mais de R$ 104 mil de um morador de Presidente Venceslau", completou Caparroz.

Durante as diligências, um casal ainda foi preso em flagrante por tráfico de drogas, após os policiais encontrarem porções de cocaína e maconha em um dos imóveis-alvos da operação.

Foram apreendidos celulares e cartões bancários, os quais serão analisados para comprovar a materialidade do crime, o vínculo dos investigados e o possível esclarecimento de outras extorsões.

A atuação de campo contou com apoio de policiais civis do estado do Rio Grande do Sul e da Divisão de Apoio à Investigação do Centro Integrado de Operações de Fronteira da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (DAI/Ciof/Seopi/MJSP).

Fonte: Polícia Civil SP

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