ACIDENTES NO TRÂNSITO

Número de motoboys cresce e aumenta índice de acidentes

São Paulo, Paraná e Santa Catarina lideram o ranking de acidentes, com 21% dos casos resultando em mortes; maioria das vítimas tem entre 18 e 34 anos

Da redação
Publicado em 14/10/2021, às 09h08 - Atualizado às 12h19

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Número de motoboys cresce e aumenta índice de acidentes - Foto: Arquivo/PRF/Divulgação
Número de motoboys cresce e aumenta índice de acidentes - Foto: Arquivo/PRF/Divulgação

A pandemia trouxe mais mão de obra para o setor de entregas e somente em São Paulo (SP) o número de trabalhadores de moto-entrega cresceu 40% segundo o Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP).

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O crescimento trouxe também uma triste estatística com o aumento de acidentes de transporte relacionados ao trabalho, com 21% deles resultando em mortes. A maioria das vítimas tem entre 18 e 34 anos

Depois de São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os estados com maior número de acidentes, que em sua maioria causam lesões, fraturas e as queimaduras causadas principalmente pelo escapamento da moto.

“Nos acidentes com moto é muito comum ocorrerem fraturas e queimaduras. Como os graus das queimaduras variam muito, os motociclistas precisam procurar atendimento médico imediatamente. Um tratamento mal feito pode impactar na saúde do profissional e nas demandas de trabalho”, conta Antonio Rangel, enfermeiro e consultor da Vuelo Pharma.

No caso de fraturas, o primeiro cuidado é deixar o membro afetado em uma posição confortável. Em casos mais graves, é possível imobilizar as articulações com talas, ou até fazer compressão se houver sangramento extremo, mas nunca endireitar a fratura - isto deve ser feito por um especialista.

Já as áreas queimadas devem ser limpas apenas com água em temperatura ambiente. “Existem uma ideia errônea que se deve passar margarina ou pasta de dente na queimadura, mas isso só piora a lesão. Em caso de queimaduras a partir do segundo grau, a recomendação é procurar o pronto atendimento e usar produtos regeneradores da pele e que isolem a dor”, diz o especialista.

De acordo com o enfermeiro, o Brasil está na vanguarda dos produtos para queimados, com diversas opções no mercado. “Eu recomendo para os meus pacientes a Membracel, uma membrana de celulose cristalina capaz de substituir temporariamente a pele. É um curativo de longa permanência, que não precisa ser trocado todos os dias. Ele reduz a dor através do isolamento das terminações nervosas e acelera o processo cicatricial. Além disso, é fácil de encontrar no mercado e com preço justo”, finaliza.

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