BRINCANDO COM ARMA

Criança de 10 anos atira na cabeça da irmã mais nova

Duas meninas estavam brincando na sala de casa e pegaram a arma para brincar; pai havia deixado o armamento próximo às crianças

Da redação
Publicado em 17/01/2022, às 12h37 - Atualizado às 14h57

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Bala de chumbinho atingiu a região temporal do lado direito da cabeça; a menina passou por uma cirurgia, mas o projétil continua alojado na cabeça Criança de 10 anos atira na cabeça da irmã mais nova Menina sendo transferida de ambulância para o helicópter - Reprodução Facebook/NOTAER - Núcleo de Operações e Transporte Aéreo
Bala de chumbinho atingiu a região temporal do lado direito da cabeça; a menina passou por uma cirurgia, mas o projétil continua alojado na cabeça Criança de 10 anos atira na cabeça da irmã mais nova Menina sendo transferida de ambulância para o helicópter - Reprodução Facebook/NOTAER - Núcleo de Operações e Transporte Aéreo

Na manhã deste domingo (17), uma menina de 10 anos de idade atingiu a cabeça da irmã, de 4 anos, com um tiro de espingarda de pressão. O caso aconteceu em Piúma, no estado de Espírito Santo.

De acordo com informações do UOL, as duas crianças estavam brincando na sala de casa com a arma. Os vizinhos ouviram um disparo muito alto e em seguida, o pai das meninas saiu desesperado pedindo ajuda.

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Aos policiais militares, o pai das crianças afirmou que adquiriu há poucos dias a arma de pressão, calibre 5.5, que seria usada para praticar tiro ao alvo.

O homem contou que deixou as meninas brincando na sala e por um descuido elas pegaram a arma. Ao ouvir o disparo, correu até o cômodo e encontrou a filha de 10 anos desesperada com a arma nas mãos e a outra desacordada no chão.

A vítima foi levada ao Hospital Municipal Nossa Senhora da Conceição em estado grave, sendo necessário ser entubada. No início da tarde, ela foi transferida, de helicóptero, para o Hospital Infantil de Vitória, pois a bala de chumbinho atingiu a região temporal do lado direito da cabeça. A menina passou por uma cirurgia, mas o projétil continua alojado na cabeça.

A arma foi apreendida pelos policiais militares e encaminhada à delegacia da cidade, porém, o pai não foi conduzido, pois segundo o delegado que atendeu a ocorrência, David Gomes, o fato de o responsável prestar socorro e comparecer à autoridade policial por livre e espontânea vontade, afasta o homem do estado de flagrante.

"O comparecimento espontâneo da vítima resulta em afastamento do estado flagrancial. Isso está previsto no Código de Processo Penal. Ele foi por conta própria à delegacia antes mesmo de alguém acionar a polícia", esclareceu.

O delegado também explicou que a espingarda de pressão do caso não é considerada arma de fogo e não precisa de registro na Polícia Federal. "A espingarda de pressão não é considerada arma de fogo até o limite de calibre 6.0. Abaixo disso, ela é uma arma de pressão normal, e precisa apenas de nota fiscal como qualquer outro produto. Portanto, não há um crime de posse ilegal de arma de fogo nesse caso", informou.

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