‘UMA VIDA VALE MAIS QUE UM CUPOM’

Amigos e familiares de jovem baleado no McDonald's protestam no RIo

Jovem está com o quadro estável, no entanto sem previsão de alta

Da redação
Publicado em 12/05/2022, às 21h05 - Atualizado às 21h08

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Mateus Domingues Carvalho levou um soco no rosto e um tiro na barriga Atendente do Mcdonald's leva tiro por causa de cupom promocional Logotipo do drive-thru no McDonald's - Montagem/Unsplash
Mateus Domingues Carvalho levou um soco no rosto e um tiro na barriga Atendente do Mcdonald's leva tiro por causa de cupom promocional Logotipo do drive-thru no McDonald's - Montagem/Unsplash

Amigos e familiares de Mateus Domingos, jovem funcionário do McDonald’s que foi baleado na última segunda-feira (9), protestaram em frente ao fast-food contra a violência e a impunidade.

O atirador, um bombeiro militar, segue em liberdade mesmo com o pedido de prisão preventiva realizado pela Corporação. O jovem afirmou que o tiro disparado pelo sargento não foi acidental contrariando a versão dada pela defesa do acusado.

Paulo César, militar que atirou, prestou depoimento na última segunda-feira (9) em Taquara, após a Justiça ter negado o pedido de prisão feito pela Polícia Civil.

De acordo com familiares, Matheus segue internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, sem previsão de alta, no entanto, seu quadro está estável. O jovem perdeu um rim esquerdo e parte do intestino. 

Saiba mais sobre o crime:

Conforme visto em registros de câmeras de segurança do estabelecimento, Mateus foi agredido por Paulo pela cabine de serviço drive-thru. Em seguida, o jovem revida com um tapa contra o sargento que entra na unidade e não consegue ser contido por seguranças.

Armado, Paulo vai até a vítima. imagens mostram o momento em que a vítima já está caída no chão. Segundo informações de autoridades que investigam o caso, a única arma que o militar tinha licenciada era de calibre 38. Porém, o projétil que atingiu Mateus era de calibre 45. O militar fugiu do local sem prestar socorro. Testemunhas reforçam que a confusão começou devido a um cupom de descontos que não estava na nota fiscal.

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