Além de Rede de Saúde estadual, governo quer participação da rede privada e rede SUS
O governador de SP, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou nesta quarta (25) um mutirão de cirurgias que tem por objetivo zerar a fila de mais de 538,1 mil cirurgias eletivas atualmente cadastradas na Central de Regulação (Cross).
Segundo o governo estadual, durante o mutirão, previsto para começar em junho, haverá cirurgias extras na rede estadual, remuneração dobrada nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e a contratação de serviços privados.
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“[O mutirão] começa pela nossa rede”, disse o governador durante o anúncio. “Mas como a rede própria não será suficiente, nós damos um passo além, convidando a rede privada, além da rede filantrópica, para que a gente consiga alcançar esse objetivo de zerar essa fila”.
Com duração prevista de quatro meses, o mutirão vai contemplar 54 cirurgias realizadas no Sistema Único de Saúde em sete especialidades. A estimativa do governo estadual é de que, sem o mutirão, a fila levaria dois anos para chegar ao fim.
Para viabilizá-lo, o governo disse que, a partir de 1º de junho, vai dobrar o valor pago pelo SUS nos 54 procedimentos nos serviços municipais, filantrópicos e santas casas do Estado e pagar um valor extra aos hospitais nas consultas de avaliação e exames pré-cirúrgicos.
Com um investimento de R$ 350 milhões, o governo espera triplicar a capacidade cirúrgica dos hospitais da rede pública e atrair os hospitais particulares. Nesta quinta (26), disse o governador, será publicado no Diário Oficial um chamamento público para a contratação das cirurgias na rede de Saúde privada de todas as regiões do estado.
Na rede pública, 56 hospitais estaduais e 37 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) começam a realizar as cirurgias a partir de 1º de junho. O governo espera que, ao todo, somente nestas unidades sejam efetuados 47,7 procedimentos cirúrgicos.
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