O mar não está para peixe!

Em noite de muita expectativa e pouco futebol, o torcedor do Santos até que se animou nos minutos iniciais. Em belo arremate de fora da área, o capitão Carlos Sánchez tirou o zero do placar dando fim ao jejum de gols na era Carille. A partir daí vimos um Santos reativo, permitindo ao São Paulo o controle e volume do jogo.

Com alguns bons talentos individuais, porém muita dificuldade em seu jogo coletivo o São Paulo não criou muitas oportunidades. Chegou ao empate em pênalti anotado com o auxílio do VAR. Rodrigo Nestor finalizou de média distância e a bola teve seu curso alterado após leve desvio no braço de Vinicius Balieiro. Calleri foi para a cobrança e decretou o empate. 

As equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações e com o mesmo panorama: o tricolor buscando mais o gol e o Peixe apostando suas fichas nas transições. Tal fato ficou mais evidenciado quando Lucas Braga substituiu o zagueiro Wagner Palha.

O alvinegro passou a ter uma linha de quatro jogadores na defesa tendo em Marcos Guilherme seu lateral direito, e Braga posicionou-se no lado esquerdo de ataque do Santos.

Pirani e Tardelli entraram, respectivamente, nos lugares de Carlos Sánchez e Léo Baptistão. Mas ambos pouco contribuíram para uma evolução da equipe. Como última alteração, Fábio Carille colocou o zagueiro Danilo Boza em campo substituindo o voltante Camacho. Com essa alteração Balieiro terminou o jogo em sua posição de origem.

Com o empate, o Santos foi a 25 pontos, abrindo dois da zona de rebaixamento. O próximo compromisso do Peixe será um confronto direto contra o pressionado Grêmio, na Vila Belmiro. Os três pontos tornam-se imprescindíveis na luta contra o rebaixamento. O jogo marcará o reencontro do Santos com o seu torcedor.