FUTEBOL

Choque de realidade

Peixe é superado por Goiás na Serrinha

Caio Couto
Publicado em 16/05/2022, às 09h53

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FLICKR/SANTOS FC
FLICKR/SANTOS FC

A equipe Esmeraldina teve um plano. O técnico adversário tem a característica de montar times com bloco baixo de marcação e saída em velocidade. De forma prática, o Goiás deu a bola para o Santos, postou-se num 5-4-1 extremamente compactado, e apostou na velocidade de Apodi.
Como vencer equipes reativas? 
Além de um posicionamento na sua organização ofensiva que privilegie princípios ofensivos do jogo como amplitude, profundidade e cobertura ofensiva, é preciso ter em campo jogadores com intensidade e dinâmica.
Entrando mais a fundo no âmago da questão, Marcos Leonardo e Angulo, ficaram encaixotados entre as linhas defensivas do oponente. Baptistão isolado pela direita do ataque e o esforçado Jhohan Julio pela esquerda. Faltou conexão entre os atletas de frente do Alvinegro Praiano. Como não existiu um jogo apoiado com mobilidade para quebrar  o bloco do adversário, o Peixe se viu resumido a bolas longas dos homens de trás para os cruzamentos de Lucas Pires.

https://www.youtube.com/watch?v=YSMClThuqmg

Fora isso, as bolas paradas ofensivas foram o outro caminho pelo qual o Santos tentou o gol de empate. Bustos fez algumas mudanças. Contudo, o comandante, não teve uma boa leitura de jogo. Lucas Braga é um jogador de imposição física. Seu jogo se baseia no espaço deixado pela defesa oponente. Ricardo Goulart apesar de boa técnica, tem apresentado dificuldades pela falta de mobilidade. Rwan Seco funciona melhor como um atacante que jogue por dentro e não aberto pela direita.
Após a partida devemos ter equilíbrio para analisar o Santos na temporada. O Peixe evoluiu porém, ainda não é o time fantástico que aniquilou o Coxa em cerca de quinze minutos. Por outro lado, o Santos pode apresentar um futebol melhor do que o da partida desse domingo.

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