POLÊMICA

Jair Bolsonaro ironiza linguagem neutra ‘pobreze e desempregue’ e fala repercute

Presidente escreveu em sua rede social que lamenta sobre a oficialização do uso da linguagem na Argentina; Bolsonaro acredita que há pautas mais importantes para um país se preocupar

Da redação
Publicado em 04/08/2022, às 20h45 - Atualizado às 20h49

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Atual presidente, Bolsonaro busca reeleição dessa vez pelo PL - Reprodução
Atual presidente, Bolsonaro busca reeleição dessa vez pelo PL - Reprodução

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), ironizou a oficialização da linguagem neutra no país vizinho, Argentina, e sua fala repercutiu após ser divulgada em sua rede social na quarta-feira (3).

De acordo com Bolsonaro, a única mudança provocada pela linguagem é a ‘pobreze’, o ‘desempregue’ e o ‘desabastecimente’.

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“Lamento a oficialização do uso da "linguagem neutra" pela Argentina. No que isso ajuda o seu povo? A única mudança provocada é que agora há "desabastecimente", "pobreze" e "desempregue". Que Deus proteja os nossos irmãos argentinos e os ajude a sair dessa difícil situação”, escreveu Bolsonaro em sua conta oficial no Twitter.

Para Bolsonaro, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volte ao poder, a situação econômica do país ficará semelhante à da Argentina.

Oficial

Na Argentina, o Ministério de Obras Públicas, do governo de Alberto Fernández, começará a usar oficialmente a linguagem não sexista e inclusiva em sua comunicação. A decisão das autoridades foi publicada pelo governo no último dia 28 de julho.

Bolsonaro acredita que há pautas mais importantes para um país se preocupar e desejou ‘boa-sorte’ aos que invertem a ‘lista’.

“Meu compromisso é o de seguir reduzindo a violência, criando um ambiente propício à geração de empregos, acelerando o crescimento da nossa economia e defendendo os valores sagrados da nossa pátria", destacou Jair Bolsonaro.

Linguagem neutra

A linguagem neutra, agora utilizada oficialmente pela Argentina, também é conhecida como não-binária e tem como principal objetivo evitar o uso dos gêneros tradicionais aceitos pela sociedade, como masculino e feminino e tornar a comunicação menos sexista.

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