POVO FOI ÀS RUAS

Cobrança de ISS causa protestos em frente à Prefeitura de Mogi

Prefeito Caio Cunha (Podemos) anunciou cobrança do imposto durante coletiva, gerando revolta da população, que se manifestou em frente à Prefeitura

Da redação
Publicado em 16/10/2021, às 15h14 - Atualizado às 17h39

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Dezenas de moradores protestaram em frente à Prefeitura de Mogi das Cruzes na sexta-feira Cobrança de ISS causa protestos em frente à Prefeitura de Mogi Diversos moradores protestam em frente ao prédio da Prefeitura de Mogi - Divulgação/Redes Sociais
Dezenas de moradores protestaram em frente à Prefeitura de Mogi das Cruzes na sexta-feira Cobrança de ISS causa protestos em frente à Prefeitura de Mogi Diversos moradores protestam em frente ao prédio da Prefeitura de Mogi - Divulgação/Redes Sociais

Uma série de protestos marcou a tarde de sexta-feira (15) em frente à Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP). Dezenas de munícipes manifestaram-se contra a cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços) da Construção Civil.

As manifestações foram motivadas por conta de uma coletiva de imprensa, realizada pelo prefeito Caio Cunha (Podemos) na última quarta-feira (13). Na ocasião, ele afirmou que o imposto não estava sendo cobrado para suprir os gastos com o Auxílio Emergencial Mogiano. Agora, a prefeitura usou um drone para detectar as ampliações nos imóveis e retomará a cobrança.

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Além dos protestos em frente à administração municipal, muitos munícipes protestaram nas redes sociais. "Cobrança absurda, bem no momento em que o país passa por uma crise. Prefeito não fez absolutamente nada pela cidade e ainda quer faturar em cima de quem já está vivendo no limite", escreveu Vanessa Pereira, na página Mogi Hoje, onde foi apoiada por outra moradora.

"Pedindo a Deus para amolecer o coração desses desumanos e perdoar essa cobrança absurda. O povo está passando fome e precisa de ajuda, não de mais dívidas", alertou Valdirene Marcondes.

O prefeito, por sua vez, afirmou que enviará dois projetos para Câmara na próxima semana. Um deles debaterá o valor mínimo da parcela, enquanto outro abordará o aumento para 72 parcelas do Programa de Parcelamento Mogiano. 

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