EM MONGAGUÁ

Gaivota é resgatada com anzol preso na boca no litoral sul de SP

Animal foi socorrido na última quarta-feira (22) em Mongaguá por equipe do Instituto Biopesca

Da redação
Publicado em 24/06/2022, às 13h57 - Atualizado às 14h53

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Imagem de raio-x mostra como petrecho ficou agarrado na cavidade oral da ave Gaivota é resgatada com anzol preso na boca no litoral sul de SP À esquerda, imagem do raio-x da ave mostra anzol preso na cavidade oral da ave. À direita, gaivota recebe tratamen - Reprodução/Instagram Instituto Biopesca
Imagem de raio-x mostra como petrecho ficou agarrado na cavidade oral da ave Gaivota é resgatada com anzol preso na boca no litoral sul de SP À esquerda, imagem do raio-x da ave mostra anzol preso na cavidade oral da ave. À direita, gaivota recebe tratamen - Reprodução/Instagram Instituto Biopesca

Uma gaivota (Larus dominicanus) foi resgatada por uma equipe veterinária do Instituto Biopesca na última quarta-feira (22), em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, com um anzol preso em sua cavidade oral. 

Segundo o Biopesca, o petrecho era do tipo garateia, que tem como uma das características a presença de três ganchos, e causou um abscesso, formado em consequência da inflamação, e infecção na boca da ave. 

Ainda de acordo com o instituto, o procedimento de retirada foi executado logo após a realização de um raio X. A gaivota continua em tratamento e todos os cuidados necessários à sua recuperação estão ocorrendo, inclusive a administração de antibióticos.

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A tentativa da ave em comer a isca presa no anzol é uma das possibilidades que pode explicar o ocorrido. Segundo o biólogo Marcio Ohkawara, do Biopesca, esse tipo de anzol é comumente utilizado na região para pescar principalmente peixe-espada (Trichiurus lepiturus).

Desde que começou a executar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), o Instituto Biopesca já recolheu ou resgatou 162 gaivotas, sete delas com algum tipo de interação com pesca.

Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados, ou mortos, no trecho entre Peruíbe e Praia Grande,  entre em contato com o Instituto Biopesca pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).

*Com informações do Instituto Biopesca

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