MUNDO EM ALERTA

Com 8 vezes mais mutações, nova cepa da covid gera preocupação

Além do maior número de mutações, velocidade de contágio também chamou a atenção de especialistas. Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou que o Brasil adote restrições de voos a seis países africanos

Da redação
Publicado em 27/11/2021, às 10h53 - Atualizado às 13h26

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Micrografia eletrônica de transmissão de partículas do vírus SARS-CoV-2, isoladas de um paciente Com 8 vezes mais mutações, nova cepa da covid gera preocupação - Foto: NIAID/NIH
Micrografia eletrônica de transmissão de partículas do vírus SARS-CoV-2, isoladas de um paciente Com 8 vezes mais mutações, nova cepa da covid gera preocupação - Foto: NIAID/NIH

A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou, na sexta-feira (26), que a nova cepa do SARS-CoV-2, a ômicron, é uma variante de preocupação (VOCs), a quinta classificada dessa forma. A nova variante surpreendeu os cientistas por ser oito vezes maior em relação às mutações de outras cepas já classificadas como de preocupação. A velocidade de contágio também chamou a atenção.

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O orgão mundial afirma que a variante foi detectada a taxas mais rápidas do que os surtos anteriores de infecção.

“A ômicron tem um conjunto de mutações em número inédito na proteína Spike: são 32 alterações entre mutações e deleções, sendo dez na região RBD [principal sítio de ligação às células e um dos principais alvos de anticorpos]. Nas demais variantes de preocupação, esse número de mutações [na Spike] fica entre três e quatro”, explica em documento divulgado.

Cabe ressaltar que, atualmente, as vacinas já criadas contra a covid-19 têm como alvo justamente a proteína Spike, que reveste o coronavírus. Ela é associada à capacidade de entrada do vírus nas células humanas e é um dos principais alvos dos anticorpos. Foram mutações nessa proteína, por exemplo, que tornaram a delta mais contagiosa.

Ainda de acordo com a OMS, a nova variante é a mais “significante” detectada até agora e tem alto potencial de propagação. Ela foi descoberta originalmente na África do Sul há duas semanas (com 22 casos) e já circula em alguns países do mundo. Em terras verde-amarelas, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou que o Brasil adote restrições de voos a seis países africanos (África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue) a partir da próxima segunda-feira (29).

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