SAUDE

Sarrubbo vê saúde, educação e habitação como "matrizes ligadas" à segurança

MPSP
Publicado em 23/09/2021, às 16h46 - Atualizado às 16h50

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Reprodução - Reprodução
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"Sabemos que ainda há muito a fazer", disse o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, na abertura do debate realizado na sede do MPSP, na manhã desta quinta-feira (23/9), sobre como reduzir os índices de letalidade policial. "Mas os números indicam que estamos tendo sucesso", observou o PGJ, referindo-se às taxas decrescentes que vêm sendo registradas no Estado. Em julho, houve redução deste tipo de ocorrência pelo 14º mês consecutivo. Sarrubbo apontou a saúde, a educação e a habitação como "matrizes intimamente ligadas" à segurança pública, um dos direitos sociais elencados pela Constituição Federal em seu artigo 6°.

"O que reduz a letalidade é um processo", declarou o secretário de Estado da Segurança Pública, João Camilo Pires de Campos. "As câmeras ajudam muito", complementou, ao destacar a adoção deste tipo de equipamento pela PM.

"São grandes os desafios para o Ministério Público", comentou Marcelo Witzel, membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e responsável pela Comissão de Segurança Pública do colegiado, mencionando a missão constitucional de promover o controle externo da atividade policial. Ele veio a São Paulo com promotores de diversos Estados que o assessoram na comissão para conhecer de perto o que está sendo feito nesta unidade da Federação, que ocupa "uma posição de vanguarda" no país, segundo suas palavras.

"Nossa preocupação é capacitar esse homem da ponta da linha", afirmou o comandante-geral da PM, coronel Fernando Alencar Medeiros.

Depois das falas iniciais das autoridades presentes à mesa, que contou também com o procurador José Roberto Rochel, coordenador do Centro de Apoio à Execução (CAEx) e da Assessoria de Segurança Institucional, promotores do Tribunal do Júri, de Direitos Humanos, da Justiça Militar e os assessores do CNMP avaliaram vários ângulos do fenômeno da letalidade policial, a partir de exposições de Arthur Pinto de Lemos Jr (secretário especial de Políticas Criminais), Ricardo Silvares (Centro de Apoio Operacional Criminal - CAOcim), Rogério Sanches (CAOCrim), Paulo de Palma (CAOCrim), Leonardo Romanelli (Núcleo de Inteligência e Gerenciamento do Conhecimento), Carolina Ricardo (Instituto Sou da Paz), Renato Sérgio de Lima (Fórum Brasileiro de Segurança), Fabiana Zapata (assessora de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Segurança Pública) e coronel Robson Cabanas Duque, que detalhou o programa de uso de câmeras pela PM e seus reflexos na redução da letalidade policial.

Fonte: MPSP

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