Caso o crime seja confirmado, o valor da multa pode ser de até R$ 4 milhões
Pescadores capturaram dez toneladas de peixe bagre no Balneário Camboriú, em Santa Catarina, na quarta-feira (12). Porém, há suspeita do ato ser considerado crime ambiental, sujeito a multa de até R$ 4 milhões, sendo assim, a Polícia Civil abriu uma investigação.
Os bagres estão em período de defeso e durante esta temporada, entre janeiro e março, a pesca deste animal é proibida. A polícia também apura se a espécie está na lista de animais ameaçados de extinção, pois caso esteja, aumenta a gravidade do crime ambiental.
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Em entrevista ao G1, o professor e curador do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Jules Soto, explicou que o aparecimento dos bagres na beira do mar é considerado raro. "É comum o aparecimento de grandes cardumes de bagre nessa época do ano, mas não na beira da praia, principalmente naquela região. O registro de dez toneladas em praia é muito incomum", disse.
Soto afirmou ser difícil avaliar o que pode ter provocado a aparição dos peixes. Segundo ele, o alargamento da praia pode ser um dos motivos, porém neste momento não é possível confirmar, pois se trata de um caso isolado.
O professor acrescentou que há registros fotográficos de pesca de bagre na região nas décadas de 1960 e 1970. "O peixe era consumido após a salga da carne, pois, era considerado de qualidade inferior, de segunda qualidade", contou.
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