Em documento, a empresa reitera que não possui filiação político partidária e reforça seu compromisso em promover eventos artísticos para todos os públicos
Catarina Del Corso
Publicado em 28/03/2022, às 18h24 - Atualizado às 18h35
E o festival Lollapalooza acabou, mas um novo capítulo começou neste último domingo (27). Diante da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em censurar artistas que se manifestarem politicamente no festival podendo chegar a uma multa de R$ 50 mil, a T4F, empresa produtora do festival, decidiu recorrer da decisão e rebateu os argumentos de autoridades.
Fique bem informado, faça parte do nosso grupo no WhatsApp ➥ https://bit.ly/matériasexclusivasemtemporeal 📲
“A T4F não possui qualquer filiação político partidária e reafirma seu compromisso em promover eventos artísticos de qualidade para todos os públicos. A decisão proferida pelo Ministro Raul Araújo será discutida nos autos do processo, através dos recursos disponíveis”, ressalta o comunicado realizado pela TF4.
O documento que foi encaminhado à Justiça, a empresa também relata que não pode cumprir a ordem e que não tem como agir como censura a fala dos artistas que se apresentam nos palcos da estrutura.
Após o show da cantora Pabllo Vittar, da qual levantou uma bandeira com a foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizado no último sábado (26), o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, acionou a Corte para o que consideraram um problema.
Além da bandeira, Pabllo entoou um coro de ‘Fora Bolsonaro’ e andou pela passarela com a foto do ex-presidente na bandeira.
Cantora Anitta ironiza decisão do TSE de proibir atos políticos no festival Lollapalooza
Comentários
