Parentes de Cauã acusam a Polícia Militar de atirar no adolescente após ele sair de um evento em Cordovil
Um jovem de 18 anos morreu na última segunda-feira ao sair de um evento em Cordovil, Zona Norte do Rio de Janeiro. Amigos e familiares de Cauã da Silva dos Santos acusam a Polícia Militar (PM) de ter atirado e matado o rapaz.
De acordo com informações de parentes, Cauã foi atingido no peito após receber crianças na comunidade de Dourado e ajudá-las com um projeto social. A família enfatiza que ele não tinha envolvimento com tráfico de drogas e era lutador de jiu-jitsu e luta livre há cerca de três anos.
Os parentes também confirmam que depois de ser baleado, o corpo de Cauã foi jogado em um canal da comunidade em questão e que ele já chegou morto na unidade de saúde quando o tiraram do canal e o levaram para o hospital estadual Getúlio Vargas.
Familiares ressaltam que no momento em que o jovem foi alvejado não tinha operação em andamento ou troca de tiros. A comunidade de Dourado chegou a fazer uma manifestação com pedido de justiça pela morte de Cauã e um ônibus foi incendiado.
A PM informa que instaurou um procedimento apuratório para investigar todas as circunstâncias do crime.
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