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Golpe do WhatsApp: confira 5 dicas para proteger sua conta

Aplicativo oferece dicas para evitar roubo e clonagem de conta, app espião, fake news e links maliciosos

Da redação
Publicado em 13/09/2021, às 15h34 - Atualizado às 17h37

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Saiba como evitar golpes comuns aplicados via WhatsApp Golpe do WhatsApp: confira 5 dicas para proteger sua conta - PxHere
Saiba como evitar golpes comuns aplicados via WhatsApp Golpe do WhatsApp: confira 5 dicas para proteger sua conta - PxHere

Com a chegada da pandemia de covid-19 e o avanço da tecnologia, os golpistas enxergaram uma nova oportunidade de enganar vítimas. A clonagem de contas, uso de contas falsas, aplicativo espião, golpe do sequestro e links maliciosos são crimes cibernéticos que cresceram na pandemia.

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Segundo o ISP (Instituto de Segurança Pública), no total em São Paulo, foram 1.492 crimes praticados no ambiente virtual em 2019, contra 5.441 casos em 2020. Dentre estes, o crime de estelionato subiu de 621 ocorrências em 2019 para 3.215 em 2020.

Para conter os crimes praticados contra os usuários, o WhatsApp criou uma série de dicas. 

Sobre contas roubadas

Nunca se deve partilhar o seu código de verificação do WhatsApp, enviado por SMS, com terceiros, nem mesmo com amigos ou família. Se for aliciado a partilhar o seu código e perder acesso à sua conta do WhatsApp, leia as seguintes instruções para saber como recuperar a sua conta.

Se suspeitar que outra pessoa está utilizando a sua conta do WhatsApp, deverá notificar a sua família e amigos, porque essa pessoa poderá se passar por você em conversas e grupos. O WhatsApp é encriptado ponto a ponto e as mensagens são armazenadas no seu dispositivo. Isto significa que se alguém invadir a sua conta a partir de outros dispositivos, não conseguirá ler as suas conversas anteriores.

Como recuperar a sua conta

Inicie a sessão no WhatsApp com o seu número de telemóvel e introduza o código de seis dígitos que receber por SMS para verificar o seu número de telemóvel. Saiba mais sobre como verificar o seu número de telemóvel no Centro de Ajuda: Android | iPhone.

Depois de introduzir o código de seis dígitos enviado por SMS, a sessão da pessoa que estiver utilizando a sua conta será automaticamente terminada.

Também lhe poderá ser pedido para introduzir um código de verificação de dois passos. Se não souber este código, a pessoa que está a utilizar a sua conta poderá ter ativado a verificação de dois passos. Deverá aguardar sete dias até poder iniciar a sessão sem o código de verificação de dois passos.

Independentemente de saber ou não este código de verificação, a sessão da outra pessoa será terminada assim que introduzir o código de seis dígitos enviado por SMS. Saiba mais sobre a verificação de dois passos neste artigo.

Nota

Se tiver acesso à sua conta e suspeitar que alguém a está a utilizar através do WhatsApp Web/Desktop, recomendamos que termine sessão em todos os computadores através do seu telefone.
Para proteger a sua conta, o WhatsApp te envia uma notificação quando alguém tenta utilizar o seu número de telemóvel para registrar uma conta do WhatsApp. 

CONFIRA 5 GOLPES PRATICADOS NO WHATSAPP 

1. WhatsApp clonado

WhatsApp clonado é um tipo de golpe em que o criminoso normalmente se passa por uma empresa conhecida do usuário, como sites de compra e venda, ou por um organizador de eventos que oferece uma proposta atrativa para a vítima. O golpista entra em contato com o usuário por meio de ligação ou por mensagem no WhatsApp, afirmando sobre um suposto erro, reclamação nas plataformas de anúncios ou oferecendo ingressos grátis para shows. Em seguida, ele solicita que a vítima envie o código de verificação do WhatsApp, que é enviado por SMS para validar as solicitações.

Tendo posse do código do mensageiro, o criminoso consegue clonar o WhatsApp da vítima, e passa a ter acesso à sua lista de contatos e grupos no app. Normalmente, este tipo de golpe é utilizado pelo criminoso com o intuito de pedir dinheiro para amigos e familiares da vítima.

Para não ter o WhatsApp clonado é necessário ter atenção. O próprio SMS enviado pelo mensageiro afirma que o código de verificação não deve ser compartilhado com terceiros. Sendo assim, suspeite de mensagens que forem enviadas no nome de empresa e não informe códigos do WhatsApp em troca de ingressos para eventos ou shows de famosos.

2. Contas falsas

Outro tipo de golpe que ficou popular foi o uso de contas falsas para enganar contatos. Nesta modalidade, o criminoso cria uma nova conta no WhatsApp e rouba os dados públicos de uma pessoa, como nome, foto de perfil e status. Em seguida, entra em contato com os amigos da vítima dizendo que "trocou de número" e conta uma história para pedir dinheiro emprestado.

Existem alguns passos que podem ajudar usuários a se protegerem desse golpe. Um deles consiste em ocultar as fotos de perfil do WhatsApp, deixando-a visível apenas para contatos. Assim, você evita que sua identidade seja roubada. Também é importante desconfiar de mensagens deste tipo, já que o WhatsApp possui um recurso capaz de informar automaticamente quando um contato troca de número. Outra dica que pode ajudar é entrar em contato por meio de ligação ou mensagem com o número original do contato antes de fazer qualquer transferência.

3. App espião

O WhatsApp também pode ser clonado por meio de aplicativos espiões. Os chamados spywares (ou stalkerwares) permitem que uma terceira pessoa, que pode ser um hacker desconhecido ou um parceiro ciumento, monitore as atividades da vítima no celular. Com este tipo de app, o criminoso consegue vigiar a vítima à distância e pode ter acesso a uma série de dados pessoais, incluindo o código de verificação do WhatsApp, usado para clonar contas no mensageiro.

O uso deste tipo de aplicativo entre casais cresceu no Brasil e, por meio do malware, é possível monitorar todos os passos digitais da vítima, incluindo mensagens trocadas em conversas privadas no WhatsApp e em outras redes sociais. Este tipo de software precisa de acesso físico ao celular da vítima para ser instalado.

Em ataques hackers, os criminosos costumam enviar o malware através de phishing e, sem saber, é a própria vítima quem instala o app espião no celular. Com o software, então, o criminoso pode ter acesso a credenciais de banco, senhas de e-mail e de redes sociais e mensagens trocadas pelo WhatsApp da vítima. No caso dos parceiros ciumentos, o malware é utilizado principalmente para monitorar suas atividades. Vale dizer que o uso de aplicativos espiões para espionar parceiros é crime e está previsto em lei.

Para se proteger do golpe é importante ter um antivírus capaz de identificar ameaças instalado no celular. Além disso, o smartphone também pode dar alguns indícios de que há um app espião instalado no dispositivo. Portanto, suspeite se a bateria do celular estiver acabando muito rapidamente e se os dados móveis apresentarem picos de uso durante o dia, sem explicação. Se o smartphone apresentar superaquecimento, se você notar a presença de apps suspeitos ou alertas de pop-up invasivos, é possível que o seu celular tenha sido infectado por um aplicativo espião.

4. Fake news

As fake news, além de serem proibidas pelo mensageiro, também podem ser usadas para fraudes. A preocupação do WhatsApp é tanta que o app tem tomado diversas medidas para frear a divulgação e o compartilhamento das notícias falsas. Uma delas foi limitar o encaminhamento de mensagens muito compartilhadas para um contato por vez, além de atribuir uma lupa aos balões compartilhados muitas vezes - recurso que pode ser usado para pesquisar o conteúdo da mensagem no Google.

Para se proteger das notícias falsas no WhatsApp, você pode checar se um conteúdo é verdadeiro acessando o bot FakeCheck antes de compartilhá-lo. Além disso, o mensageiro encoraja que usuários denunciem fake news na plataforma, já que, devido a criptografia de ponta-a-ponta, o WhatsApp não é capaz de verificar o conteúdo compartilhado nos chats.

5. Links maliciosos

Golpes com links maliciosos no WhatsApp ficaram em evidência em 2020, principalmente durante o período de isolamento provocado pela pandemia de covid-19 no país. 

Criminosos usaram o Auxílio Emergencial e a distribuição de álcool em gel como isca para atrair vítimas, utilizando golpes de phishing para roubar dados pessoais e adwares para lucrar com a exibição de anúncios.

Fraudes envolvendo o saque emergencial do FGTS e golpes que supostamente iriam distribuir o Super Almanaque da Turma da Mônica grátis também foram notícias, assim como o link malicioso que prometia a liberação gratuita da Netflix durante o isolamento. Para se proteger deste tipo de golpe, é recomendado ter um antivírus instalado no celular, já que a solução é capaz de identificar ameaças em tempo real. Além disso, suspeite de promoções "boas demais para ser verdade" e não clique em links suspeitos, por mais que tenham sido encaminhados por pessoas de confiança.

- Bônus

O 'golpe do sequestro', apesar de não ser aplicado exclusivamente via WhatsApp, também é motivo de preocupação na região. Em abril de 2021, quatro pessoas foram presas em Cubatão (SP) por enganarem uma idosa de 66 anos, moradora de Santos (SP), e roubarem mais de R$ 5 mil.

Os criminosos fingiram ser o filho mais velho da idosa, que mora do Catar, e a mantiveram no telefone por 18 horas, sem intervalo. O golpe foi descoberto com uma visita da filha da idosa. Ela recebeu a filha em casa e entregou a ela um bilhete, dizendo que deveria ir embora, e que não poderia falar nada, pois o filho havia sido sequestrado e poderia ser morto caso ligasse para ele ou contasse para alguém.

*Com informações do TechTudo

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