crise

Falando ao gabinete de crise do MPSP, especialista traça panorama da Ômicron

MPSP
Publicado em 12/01/2022, às 20h16 - Atualizado às 20h17

FacebookTwitterWhatsApp
Reprodução - Reprodução
Reprodução - Reprodução

Por quase duas horas, o professor Gonzalo Vecina traçou um panorama do atual estágio da pandemia provocada pelo coronavírus no país e esclareceu dúvidas apesentadas por promotores e procuradores de Justiça na reunião virtual do gabinete de crise do MPSP para o enfrentamento à covid-19 realizada na tarde desta quarta-feira (12/1). 

"São informações importantíssimas para que a gente possa tomar as melhores decisões", afirmou o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, que instituiu o gabinete em abril de 2020 a fim de apoiar no conhecimento científico a atuação dos membros da instituição no combate à maior crise sanitária em um século.

A reunião, que contou com mais de 40 pessoas, foi coordenada pelo PGJ, pelo subprocurador-geral de Justiça de Relações Institucionais, Arnaldo Hossepian Júnior, e pelo promotor Arthur Pinto Filho.

De acordo com Vecina, o pico da propagação da variante Ômicron deve se dar em três ou quatro semanas. Até lá, é fundamental estimular o uso intensivo de máscara, o isolamento social, a aplicação da terceira dose da vacina e a vacinação de crianças. O professor defendeu a liberação da Coronavac para a utilização em crianças, apontando que o Brasil está atrasado neste processo. Ele rechaçou fortemente informações sem fundamento sobre supostos efeitos da vacina nos mais novos. "Essas notícias são mentirosas. Não existem casos confirmados de morte", asseverou, ao responder a intervenções dos promotores Jamie Meira, Natalie Riskalla Anchite, Cristina Palma, João Marcos Costa de Paula, Eduardo Tostes e Denilson de Souza Freitas. Nos EUA, enfatizou, para um total de 18 milhões de crianças vacinadas ocorreram somente oito casos de miocardite, todos controlados com medicação.

Vecina defendeu a obrigatoriedade da vacinação. Ele participa de uma pesquisa em Botucatu que aponta que 95% dos hospitalizados na cidade não se vacinaram.

Fonte: MPSP

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!