"É preciso evitar a ingerência na atividade-fim". Foi o que disse o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, em entrevista à Rádio Bandeirantes, neste sábado (16/10), sobre o principal ponto da proposta que o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) e as entidades de classe levarão ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para modificações no texto da PEC 5/2021, que altera a composição do Conselho Nacional do Ministério Público. "O CNMP não é um órgão jurisdicional. O controle já é feito pelo Judiciário", esclareceu Sarrubbo. "A grande briga dos procuradores-gerais é para que os colegas tenham tranquilidade para trabalhar".
A reunião com Lira está marcada para segunda-feira. Na visão do PGJ, o texto que está sobre a mesa neste momento já avançou, mas ainda precisa de ajustes. Sarrubbo explicou que o Congresso partiu, na discussão sobre a PEC 5, de premissas equivocadas. "O CNMP só pune quando as Corregedorias locais falham. Acho importante a gente olhar para os números", argumentou o PGJ. "Não temos medo do controle externo. A nossa gênese é a transparência", enfatizou Sarrubbo. "Nosso compromisso é com a legalidade".
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