COVID-19

Doria cogita voltar atrás na flexibilização do uso de máscaras, após confirmação da Ômicron em SP

No último dia 24, o Governo de São Paulo havia anunciado a flexibilização do uso de máscaras em áreas abertas, a partir de 11 de dezembro

Da redação
Publicado em 01/12/2021, às 11h58 - Atualizado às 14h50

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Munícipio registrou 1.872 mortes por covid-19 (atualização em 22 de agosto) Covid-19 Imagens do vírus da coivd-19 com a palavra 'urgente' - Reprodução
Munícipio registrou 1.872 mortes por covid-19 (atualização em 22 de agosto) Covid-19 Imagens do vírus da coivd-19 com a palavra 'urgente' - Reprodução

Após a confirmação de três casos da variante Ômicron do coronavírus em São Paulo (um casal vindo da África), o governador de São Paulo, João Doria, solicitou ao Comitê Científico do Governo do Estado uma nova avaliação sobre a necessidade do uso de máscaras em ambientes abertos.

O parecer deve ficar pronto na próxima semana, após reunião do grupo formado por médicos. No último dia 24, o Governo de São Paulo anunciou a flexibilização do uso de máscaras em áreas abertas, a partir de 11 de dezembro.

“O nosso parâmetro sempre foi o cenário epidemiológico em São Paulo. E, por isso, precisamos saber o impacto da nova variante com a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos. É necessário ter cautela e avaliar esse novo elemento. O nosso compromisso é com a saúde da população”, disse Doria.

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A flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos foi anunciada após orientação do Comitê Científico do Estado e em dados positivos de avanço da vacinação e do cenário epidemiológico. O uso das máscaras continuará obrigatório em ambientes fechados e no transporte público.

O Estado de São Paulo tem hoje 75,8% da população com esquema vacinal completo, ou seja, com duas doses do imunizante do Butantan/Coronavac, da Fiocruz/Astrazeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech, além da dose única da Janssen. Se considerada apenas a população adulta, SP tem hoje cerca de 93,7% das pessoas vacinadas.

Primeiros casos da variante Ômicron no país

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou na terça-feira (30) os dois primeiros casos importados da nova variante Ômicron do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil. A confirmação foi feita após sequenciamento genético no laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein, com qualidade já avaliada e atestada pelo Instituto Adolfo Lutz do Governo de SP.

Os dois casos de Ômicron (B.1.1.529) são de homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletado no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos antes de viagem à África do Sul.

O exame inicial (PCR) foi feito no dia 25 de novembro e os dois apresentavam sintomas leves na ocasião. Diante do diagnóstico positivo, o casal foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar. Ambos estão sob monitoramento das Vigilâncias estadual e municipal de São Paulo, juntamente com seus respectivos familiares.

Também foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, nesta quarta-feira (1), outro caso da variante Ômicron no Brasil. Trata-se do passageiro da Etiópia que desembarcou em Guarulhos no último sábado quando testou positivo para covid-19. 

Aeroportos na pandemia  

A responsabilidade no monitoramento nos aeroportos é da Anvisa e, até o momento, o Governo Federal não exige comprovante de vacinação contra Covid-19 de viajantes estrangeiros para entrada no país.

Variante Ômicron

Descoberta na África do Sul, a variante entrou no radar da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é considerada como uma das que trazem mais riscos a população, assim como a Gama (descoberta em Manaus) e a Delta (descoberta na Índia).

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