O homem que matou a ex-companheira, funcionária de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no bairro paulistano da República, em julho de 2016, foi condenado após ser denunciado pelo MPSP. No plenário realizado nesta quarta-feira (24/11) pelo 1º Tribunal do Júri da Capital, o réu recebeu pena de 16 anos de prisão, em regime inicial fechado.
De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Miguel Ângelo Ciavareli Nogueira dos Santos, o homem não se conformava com o fim do relacionamento e surpreendeu a vítima quando ela saía do trabalho. O réu disparou quatro vezes contra a ex-mulher, tentando fugir em seguida entrando no Metrô e sendo alcançado por policiais já dentro de um vagão. A sentença destacou ainda o fato de o réu ter feito falsa comunicação de crime de sequestro da filha que teve com a ex-companheira.
Após o crime, a UBS em que a vítima trabalhava foi rebatizada, ganhando seu nome.
O Júri, presidido pelo magistrado Roberto Zanichelli Cintra, teve atuação do promotor de Justiça Neudival Mascarenhas Filho, que já recorreu visando ao aumento de pena.
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