Possível assassino de PM morre em confronto com a polícia
Homem conhecido como Zóio apresentava-se como líder de facção criminosa e era alvo de investigações na delegacia de Bertioga
Reprodução/Whatsapp
Policial Gledson Silva foi brutalmente assassinado na madrugada do dia 8, no bairro Vista Linda
Bertioga
Da redação
Um dos possíveis responsáveis pelo assassinato do soldado PM Gledson Silva Gusmão, 39 anos, ocorrido na madrugada de domingo, 8, foi morto por volta das 20h do mesmo dia, na rua aprovada 619, no bairro Vista Linda, em Bertioga, após trocar tiros com policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep). Willian de Souza Gonçalo, de 32, anos, conhecido como Zóio, apresentava-se no bairro como um dos líderes de uma facção criminosa da capital.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na delegacia de Bertioga, policiais do Baep realizavam patrulhamento pela área, quando receberam a informação de que os prováveis autores do crime contra o soldado Gledson estariam em uma residência na rua Dez. Eles se dirigiram para o local, quando um homem pulou a janela de uma das casas e efetuou disparos na direção da equipe. Houve revide e o suspeito só parou quando foi atingido. Foi chamado o Samu, mas o homem morreu no hospital. O delegado titular da delegacia de Bertioga Luiz Aparecido Cardia confirmou que o suspeito morto tinha íntima ligação com o crime organizado. “Ele falava em nome da facção e se apresentava como sendo chefe; era alvo de várias investigações pela delegacia de Bertioga”. As armas, tanto a do suspeito, quanto as dos três policiais presentes na operação, foram apreendidas e enviadas para a perícia.
Assassinato policial O soldado PM Gledson Silva Gusmão foi assassinado em um baile funk, no bairro Vista Linda. Dois homens o abordaram e o levaram para uma área deserta, próxima a um mangue. O corpo foi encontrado por equipes da Polícia Militar, com perfurações de dois tiros, várias pauladas e marcas de facadas na cabeça. A pistola, calibre 40 e 15 munições, que estavam com o PM, foram roubadas pelos autores do assassinato.
O PM era do Guarujá, mas morava na cidade de Bertioga e trabalhava na capital paulista, no 22º BPMM. As investigações prosseguem.
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