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Mateus
Publicado em 12/05/2022, às 14h00 - Atualizado às 16h06
Desde sua criação em 1995, o mercado livre de energia é um ambiente de negócios especial no qual vendedores e compradores podem negociar livremente a eletricidade de acordo com as regulamentações do setor. Isso permite que consumidores industriais, comerciais e de serviços comprem eletricidade diretamente de geradores e empresas comerciais.
Com maior possibilidade de escolha de prazos personalizados, os consumidores livres podem negociar a quantidade de energia a comprar com base no consumo do seu negócio, com base em vantagens como duração do fornecimento e preço cobrado. Além disso, a compra de energia pode ser garantida no curto, médio e longo prazo, sendo determinado o custo da energia para a vigência do contrato, facilitando a gestão financeira.
O mercado livre de energia do Brasil surgiu para estimular a concorrência e reduzir os custos de energia elétrica. Os consumidores livres podem desenvolver suas próprias estratégias e são livres para negociar os termos comerciais de seus contratos de energia elétrica.
Sendo assim, podem escolher o preço, serviço e contrato que mais se adapte as suas necessidades, existindo a possibilidade também de serem flexíveis na quantidade de energia que gastam.
Os consumidores livres podem escolher seu fornecedor de energia, seja ele gerador ou comercializador. Em um mercado monopolizado, os consumidores só podem comprar eletricidade de concessionárias ou empresas com concessões de distribuição. Os consumidores exclusivos não podem negociar preços e estão vinculados às tarifas de fornecimento estabelecidas pela ANEEL.
Eles compram energia de distribuidoras, que por sua vez compram em leilões, e devem repassar esses custos para seus consumidores, todas as pessoas presentes neste esquema geram mais um acréscimo no preço final que chega ao consumidor.
Os preços da energia no Brasil dependem de uma série de fatores. Considerando que a matriz energética brasileira é fortemente dependente de usinas hidrelétricas, a precipitação em reservatórios é indiscutivelmente a variável mais importante, e essa volatilidade de preços pode impactar consideravelmente os consumidores.
É por isso que o mercado de energia não regulamentado pode ser tão atraente. Com contratos de longo prazo, a oferta é garantida e as contas de energia são previsíveis.
No entanto, migrar do mercado regulamentado para o mercado brasileiro de energia livre é um processo complexo e demorado.
Existem detalhes contratuais para definir e tarifas burocráticas envolvendo diferentes agências reguladoras, então quanto mais cedo você começar, melhor.
Com todo este contexto da flutuação das taxas, até mesmo a grande cadeia de “mãos” que a energia passa até chegar em sua casa, quem sai perdendo é o consumidor, por isso, o mercado livre, faz com que seja uma excelente opção para fugir deste jogo de cartas marcadas.
Esse é um dos principais benefícios para os clientes que migram do mercado tradicional de energia para um mercado livre, onde a concorrência é maior, e o dono da bola deve ser o comprador. As empresas podem negociar preços, prazos e índices da forma que melhor se adéque às suas reais necessidades de energia.
Esta liberdade faz com que o mais beneficiado seja o comprador, caso você encontre algum negócio que não te agrada, basta ir para outro.
Previsibilidade do orçamento, é um dos maiores pontos a favor, pois, ao negociar suas necessidades de energia antecipadamente no mercado livre, as empresas conseguem fazer previsões orçamentárias mais precisas e ficam imunes a mudanças e adversidades no mercado cativo.
Os consumidores cativos não podem escolher de quem obter sua energia. Eles cobram taxas e adicionam taxas.
Ao migrar para o mercado livre de energias, o consumidor passa a ser o dono da demanda, ou seja, é o cobiçado. As empresas precisam apresentar seus planos, bonificações e taxa, para que possam fechar o negócio.
E mesmo assim, não é garantia, se com o passar do tempo, o contratante não estiver mais satisfeito, ele pode simplesmente romper o contrato e voltar ao mercado atrás de ofertas melhores ainda.
Ao migrar para o mercado livre, os consumidores podem comprar energia de fontes renováveis, reduzindo assim as emissões de gases de efeito estufa, além do seu bolso sair ganhando o planeta Terra te agradece.
Os clientes comerciais que utilizam energia renovável podem receber um Certificado de Energia Renovável, certificando que reduziram as emissões de gases de efeito estufa usando recursos de incentivo.
O mercado livre de energia brasileiro é respaldado pela Lei 9.074, assinada em 1995, na presidência de Fernando Henrique Cardoso. O governo criou esse mercado para estimular a concorrência e tornar as empresas brasileiras mais competitivas, reduzindo os custos de energia elétrica. Atualmente, mais de 1.800 empresas se beneficiam do mercado livre de energia.
No mercado livre, o consumidor pode escolher qualquer fornecedor do sistema nacional de interconexão, buscando o melhor preço oferecido por geradores ou comercializadores.
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