DÁ-LHE TUBARÃO

Morador comemora ao ver arraia sendo devorada por tubarão em Ubatuba (SP): “Presente de aniversário”

Imagens foram registradas na praia do Cedro, na manhã de terça-feira (25). Segundo morador a cena durou cerca de um minuto e meio, a cerca de 100 metros da faixa de areia

Da redação
Publicado em 27/01/2022, às 09h55 - Atualizado às 11h28

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Tubarão é visto atacando arraia em Ubatuba (SP) Morador comemora ao ver arraia sendo devorada por tubarão em Ubatuba (SP): “presente de aniversário” tubarão visto em ubatuba - Foto: Reprodução Redes Sociais
Tubarão é visto atacando arraia em Ubatuba (SP) Morador comemora ao ver arraia sendo devorada por tubarão em Ubatuba (SP): “presente de aniversário” tubarão visto em ubatuba - Foto: Reprodução Redes Sociais

Um morador de Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, usou as redes sociais para comemorar. Na tarde de terça-feira (25), ele presenciou, na praia do Cedro, um ataque de tubarão a uma arraia.

No post do Facebook, o morador diz ter sido um “presente de aniversário” e que a cena durou cerca de um minuto e meio.

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“Eu e meu amigo vimos uma arraia saltando e, na sequência, veio o ataque do tubarão. Foi bem à ‘flor d’água’, o que ajudou a observar os movimentos. Temos certeza que não era um golfinho”, explicou.

Ainda segundo morador, o ataque ocorreu a cerca de 100 metros da faixa de areia da praia.

“Foi a 100 metros da areia. Cortei esse trecho do final da ação. Estava sol e o celular no brilho baixo não ajudou na qualidade das imagens. Acreditamos que o tubarão tem cerca de dois metros”, afirmou.

Veja o vídeo: 

Tubarões em Ubatuba

As aparições de tubarão em Ubatuba têm sido bastante frequentes nos últimos meses.

Banhistas flagraram o animal, no dia 19 de janeiro, na praia Ubatumirim. No dia 16 outra espécie foi vista na praia Vermelha do Sul. Ambas aparições foram confirmadas pelo Instituto Argonauta.

Os tubarões foram vistos a poucos metros da faixa de areia.

“Nós analisamos a imagem e de fato é um tubarão. Pelo tamanho da barbatana dorsal, que aparece no vídeo, é possível saber que ele tem mais de dois metros de comprimento”, diz sobre o animal visto na praia Ubatumirim.

Na praia Vermelha do Sul, o animal foi flagrado por pessoas que estavam em um barco, nas proximidades da praia.

De acordo com o oceanógrafo Hugo Gallo Neto, presidente do Instituto Argonauta, o tubarão, possivelmente da espécie Anequim (Isurus sp) estava aparentemente debilitado, ou pode ser ainda uma fêmea procurando um local para dar à luz, não sendo possível afirmar as condições. Posteriormente, o animal se deslocou, se afastando e não foi mais avistado. 

Dias depois um tubarão-golfinho foi encontrado morto na praia Ubatumirim, no dia 21 de janeiro.

Banhistas encontram o animal sem vida na areia e acionaram o Instituto Argonauta, que afirmou que o animal esse animal seja o mesmo avistado na praia Vermelha do Sul, no dia 17 de janeiro, uma vez que esse animal encontrado pertence à mesma família do anequim, que foi a identificação mais provável originalmente dada pelos especialistas na ocasião.

Segundo o instituto, tubarões ocorrem em todos os oceanos, sendo que os anequins são encontrados em mares tropicais e de clima quente, geralmente oceânicos e encontram-se como espécie vulnerável pela lista de animais ameaçados da IUCN.

Histórico

No mês de novembro do ano passado, duas pessoas foram atacadas por tubarão.

Uma idosa de 79 anos foi mordida por um tubarão na Praia Grande. Em menos de 15 dias, um turista francês foi atacado pelo animal na praia do Lamberto.

A confirmação dos ataques foi feita por especialistas do Instituto Argonauta.

A prefeita de Ubatuba, Flávia Pascoal (PL), chegou a usar as redes sociais para afirmar que “não acredita ser tubarão” os ataques ocorridos nas praias Grande e do Lamberto.

No vídeo, segundo ela, as informações divulgadas na mídia “não condizem com a verdade”.

Especialistas reconfirmaram os ataques após o pronunciamento da prefeita.

Segundo a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), a suspeita é de que a vítima tenha sido atacada por um tubarão-tigre ou cabeça-chata, que costumam ser de porte médio e estão presentes nas águas paulistas.

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