SUJEIRA INTERNACIONAL

Toneladas de “lixo importado” são encontradas em contêineres no Porto de Santos

Fiscalização do Ibama e da Receita flagrou grande quantidade de lixo hospitalar e doméstico em carga de lixo que deveria ser unicamente de papelão; em meio a lixo internacional, havia até papel higiênico usado

Da redação
Publicado em 23/09/2021, às 11h54 - Atualizado às 12h44

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Toneladas de “lixo importado” são encontradas em contêineres no Porto de Santos - Imagem: divulgação / Ibama
Toneladas de “lixo importado” são encontradas em contêineres no Porto de Santos - Imagem: divulgação / Ibama

Cerca de 75 toneladas de resíduos advindos de outro país foram encontrados em três contêineres em um terminal no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta quarta-feira (22).

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A carga, enviada por uma empresa da República Dominicana, deveria conter unicamente material reciclável, porém, entre os resíduos renováveis, havia grande quantidade de lixo hospitalar e lixo doméstico.

A ocorrência foi atendida em operação conjunta do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) com a Receita Federal.

Segundo informações do Ibama, durante uma inspeção, a Receita suspeitou de três contêineres de material supostamente reciclável e acionou o órgão, que, em fiscalização, constatou as irregularidades.

Toneladas de “lixo importado” são encontradas em contêineres no Porto de Santos (Imagem: divulgação / Ibama)

Embora a carga estivesse descrita como papelão reciclável prensado, no interior dos contêineres, a fiscalização do Ibama encontrou, dentre outros dejetos não renováveis, garrafas plásticas com líquidos no interior, guardanapos sujos e até papel higiênico usado.  

Os resíduos, segundo o Ibama, são lixo doméstico e hospitalar altamente contaminados. A empresa que enviou o lixo oriundo da República Dominicana ao Brasil é reincidente. 

Há menos de um mês, em 25 de agosto, outra carga contendo fraldas usadas e galões com produtos perigosos dentre outros materiais, foi encontrada escondida em meio ao papelão. Na ocasião, a empresa foi multada em R$ 40 milhões.

Os contêineres foram lacrados e serão devolvidos ao país de origem, segundo o Ibama. O órgão ainda não determinou o valor da multa correspondente à infração atual da empresa.  

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