QUERELA DA RUA PAPOULAS

Vizinha nega assédio à idosa em Praia Grande

Dona de casa nega acusações de perseguição a vizinha idosa protetora de gatos e rebate acusações: “Ameaçou matar meu cachorro e chamou minha família de maloqueiros e bando de perturbados”

Da redação
Publicado em 24/11/2021, às 13h33 - Atualizado em 25/11/2021, às 10h24

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Rua das Papoulas, onde idosa afirma que tem sido aterrorizada por vizinhos recém-chegados Capa - Idosa é chamada de “velha louca” e assediada por novos vizinhos por proteger gatos de rua em Praia Grande - Imagem: Reprodução / Google Street View
Rua das Papoulas, onde idosa afirma que tem sido aterrorizada por vizinhos recém-chegados Capa - Idosa é chamada de “velha louca” e assediada por novos vizinhos por proteger gatos de rua em Praia Grande - Imagem: Reprodução / Google Street View

Uma das vizinhas denunciada por uma idosa de 76 anos de chamá-la de “velha louca” e assediá-la por proteger gatos de rua em Praia Grande (SP) negou as acusações nesta quarta-feira (24), em entrevista ao Portal Costa Norte.

Há poucos dias, a septuagenária acusou seus vizinhos recém-chegados de soltaram um cachorro para atacar gatos protegidos por ela, insultaram-na quando ela foi reclamar e até fizeram menção de atropelá-la com um carro.

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A querela da Rua das Papoulas virou caso de polícia nesta segunda-feira (22), quando a idosa procurou a polícia de Praia Grande e denunciou a família vizinha por injúria, com o agravante de ser cometida contra pessoa idosa.

Entretanto, a família vizinha nega as acusações e afirma que pretende processar a idosa, também por injúria. Um dos familiares acusados pela idosa relata que, na tarde da última quinta-feira (18), quando começou a pendenga, seu cachorro escapou acidentalmente, o que levou a um bate-boca com a idosa.

“Meu filho pequeno abriu o portão e o cachorro saiu latindo atrás dos gatos, na direção do portão dela”, justifica a vizinha acusada, uma dona de casa de 40 anos que preferiu não se identificar.

Quando familiares foram buscar o cachorro, diz ela, a idosa pegou um cabo de vassoura e, além de tentar agredir o cão, prometeu matar o animal caso ele fosse solto novamente. 

Praia da Guilhermina, em Praia Grande Praia Grande (Imagem: Reprodução / Praia Grande na Tela)

A mulher confirma que sua mãe, também idosa, chamou a vizinha de “velha louca”, mas afirma que, antes, a idosa proferiu ofensas à sua família.

“Ela começou a nos insultar, falando que somos maloqueiros, um bando de perturbados, e minha mãe foi nos defender, como qualquer ser humano se defende. Foi um bate-boca, sabe? Não teve agressão, nada disso, mesmo porque minha família não é disso. Nós somos da paz”, argumenta a dona de casa.

A mulher nega as perseguições e uma ameaça velada de atropelamento relatadas pela idosa. “Não houve atropelamento. Ela falou que meu pai fez menção de atirar o carro sobre ela. Mentira. Nesse dia, o meu carro quebrou e meu pai estava levando no mecânico. Como o carro não pegava, ela entendeu que meu pai estava acelerando na direção dela.”, justifica-se a dona de casa.  

Saiba maisIdosa é chamada de “velha louca” e assediada por vizinhos por proteger gatos de rua em Praia Grande

Ela, que mora há cerca de um ano na Rua Papoulas com seus pais, marido, um irmão deficiente e dois filhos, lamentou o confilito.

“Nós alugamos nossa casa em São Paulo e viemos para Praia Grande em busca de mais tranquilidade, de paz, justamente por causa da saúde do meu pai  Então, é uma sensação de desespero, sabe? Eu fiz um bem, tirei um cachorro da rua. Meu filho sempre quis ter um cachorro. E acontece isso. Eu tô me sentindo indignada com isso. O cachorro não faz mal pra ninguém”, lamentou a dona de casa, que afirmou ter a intenção de levar sua versão à polícia.

“Essa senhora quer o quarteirão só pros gatos de rua. Não é assim que funciona. O cachorro tem direito de ser levado para passear na rua, de latir. Eu não aceito isso. Nós vamos agora procurar fazer um boletim de ocorrência também. Porque foi injúria o que ela fez, chamando a gente de maloqueiros, de perturbados, o que nós não somos. Nós somos pessoas do bem”, conclui.

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