Familiares tentaram realizar uma ressuscitação cardiopulmonar (RCP) na vítima, mas não houve resposta
Um pai de família, de 43 anos, morador da cidade de Praia Grande (SP), veio a óbito nesta sexta-feira (28), no bairro Boqueirão. De acordo com a polícia, o homem teve uma parada cardíaca após realizar exercícios.
A esposa da vítima relata que ambos haviam voltado das aulas de jiu-jitsu, quando o marido decidiu andar de bicicleta com a filha. Ao voltar, o homem apresentou tontura, suor excessivo e dor no peito, momento em que desmaiou ainda na garagem da residência.
Os familiares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, enquanto aguardavam o socorro, tentaram realizar uma ressuscitação cardiopulmonar (RCP) na vítima. O homem veio a óbito antes da chegada dos socorristas.
Anualmente no Brasil, cerca de 200 mil pessoas são vítimas de morte súbita devido a arritmias cardíacas fora do ambiente hospitalar, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), ligada à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Oitenta e seis, em cada 100 vítimas, falecem em casa. De acordo com cardiologistas, cada minuto em parada cardiorrespiratória diminui em 10% a chance de sobrevivência da vítima.
A Sobrac estima que nove em cada dez pessoas que têm morte súbita poderiam sobreviver se tivessem um atendimento adequado ou mais rápido. O aspecto mais importante para a sobrevivência nos casos de parada cardíaca fora do ambiente hospitalar é a rapidez com que é aplicada a desfibrilação.
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