Ilha inteira está coberta por serpentes, uma delas, a jararaca-ilhoa, tem a picada que pode matar uma pessoa em apenas seis horas
Local composto por árvores altas, um grande bosque e grutas formadas nas rochas, são características da Ilha Queimada Grande, também conhecida como Ilha das Cobras, localizada entre Itanhaém e Peruíbe. Apesar das belezas naturais, o arquipélago não atrai visitantes, tendo em vista que o acesso é proibido, pois o paraíso é lar para milhares serpentes.
No final de janeiro, um morador de Itanhém, Nícolas Schukkel, compartilhou no Facebook uma foto da ilha e alertou os internautas: “Lugar biologicamente mais perigoso do mundo. O incrível mar de Itanhaém e todas as suas cores e, ao longe (cerca de 35 km da costa), a mundialmente famosa Ilha da Queimada Grande, ou mais conhecida Ilha das Cobras, que se destaca por ter o segundo maior aglomerado de cobras por área em todo o planeta. São cerca de 45 cobras por hectare [...] A ilha é o único local no mundo onde se encontra a jararaca-ilhoa, cerca de 2.000 desses animais, estando classificada como alto risco de extinção. A visitação sem autorização é proibida”, escreveu.
As informações do jovem são verdadeiras. Em uma lista divulgada pelo portal Melhores Destinos, com os dez lugares mais perigosos do mundo, a Ilha das Cobras aparece no terceiro lugar. O mesmo site também divulgou uma listagem com 23 locais com visitação proibida, e adivinha quem apareceu? Isso mesmo, a Ilha das Cobras!
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Este é um dos lugares mais perigosos e restritos do planeta. A ilha inteira está coberta de cobras, que ficaram presas ali quando o aumento do nível do mar desconectou a ilha do continente.
Para a segurança de todos, os visitantes são completamente impedidos de entrar na ilha. Apenas pesquisadores selecionados do Instituto Butantã e da Marinha do Brasil podem visitar.
Duas espécies de jararacas habitam o local: a Ilhoa e a Dormideira. A primeira delas nunca foi encontrada em outro lugar no mundo. A estimativa é de que haja entre 20 mil a 25 mil unidades. De coloração clara, a jararaca-ilhoa atinge até dois metros de comprimento e é a única espécie do Brasil que vive em árvores. A picada pode matar uma pessoa em apenas seis horas.
Presa em uma ilha rochosa onde o alimento se resume a aves, a jararaca passou a subir em árvores, o que não é natural para as espécies do continente. Seu veneno tornou-se mais potente para garantir a morte imediata da presa que, se demorasse para morrer, poderia acabar no mar. A cor da pele da cobra tornou-se menos vistosa: ocre uniforme, que varia até um marrom claro, chamando pouca atenção.
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*Informações Prefeitura de Itanhém e Melhores Destinos
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