Áudio de vizinho relata com detalhes o crime bárbaro praticado pela mãe assassina
Um vizinho da mãe que matou a própria filha no Morro da Asa Delta, em Guarujá (SP), detalhou via áudio como o crime ocorreu e os antecedentes graves de maus-tratos que ocorriam com a criança.
A menina, de apenas 11 anos, foi morta na noite desta terça-feira (24) pela própria mãe e, conforme apurado, foi agredida a pauladas até entrar em óbito, enquanto estava amarrada no quintal.
O áudio detalha que o crime ocorreu de maneira bruta e que, de acordo com o homem, poderia ser evitado: “Ela amarrou a filha no fundo do quintal e a agrediu com diversas pauladas e quando a menina desfaleceu, ela largou a menina no quintal, e achou que a menina tinha desmaiado”, relata.
Ainda segundo o homem, a criança foi espancada ainda na manhã do dia em que foi morta e o Conselho Tutelar foi acionado, “Acionaram o Conselho Tutelar, que foi ao local e retirou a criança, levando-a embora, mas algumas horas depois trouxe de volta e entregou para a mãe”.
O indivíduo também relata que a mãe criminosa estava furiosa e, mesmo após o ‘susto’ da visita do Conselho Tutelar, praticou a barbaridade com a filha, amarrando-a nos fundos da casa e espancando-a com um pedaço de pau até a morte.
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“Ela com raiva fez aquilo. Após tudo ela amarrou a criança e a espancou até a morte. Essa criança já era vítima de maus tratos, já tinha sido recolhida a um abrigo e devolvida à mãe várias vezes”, desabafa, e termina o áudio em lamento: “Não há motivos para um pai ou mãe matar um filho, uma menina de apenas 11 anos (suspira), dá pra ver nas fotos que estava totalmente desnutrida”, conclui.
Confira o áudio do caso:
A mãe acusada de matar a própria filha de 11 anos, na cidade de Guarujá, litoral paulista, na noite de terça-feira (24), foi capturada na manhã desta quarta-feira (25), de acordo com informações preliminares do portal Plantão Guarujá.
A Polícia Militar recolheu o testemunho dos familiares, inclusive dos irmãos da jovem morta, também menores de idade.
O Corpo de Bombeiros chegou logo após as forças policiais na noite do crime, assim como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tentou reanimar a vítima, mas não obteve êxito. A família residia no Morro da Asa Delta.
A equipe do Portal Costa Norte entrou em contato com o Conselho Tutelar de Guarujá e não obteve esclarecimentos quanto ao caso.
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