SEGURANÇA

Guarujá: fuzil e munições são apreendidos em 1º dia de operação com mais de 100 viaturas

Em meio a escalada de crimes violentos, reforço de mais de 300 policiais e 125 viaturas iniciam operações na cidade

Da redação
Publicado em 13/05/2022, às 11h14 - Atualizado às 13h42

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Policiais concentrados em praça no Guarujá Guarujá: fuzil e munições são apreendidos em 1º dia de operação com mais 100 viaturas - Imagem: Reprodução / Daniel Gois / AT
Policiais concentrados em praça no Guarujá Guarujá: fuzil e munições são apreendidos em 1º dia de operação com mais 100 viaturas - Imagem: Reprodução / Daniel Gois / AT

Uma prisão, um fuzil e munições apreendidos. Até o final da tarde desta quinta (12), este foi o saldo do primeiro dia de operações da Polícia Militar em Guarujá, no litoral de São Paulo.

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No mesmo dia, o efetivo da cidade, que vive uma escalada de crimes violentos, foi reforçado com 315 policiais e 125 viaturas, na chamada Operação Sufoco que, segundo autoridades, deve reforçar a segurança pública da cidade por tempo indeterminado.

Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), COE (Comando de Operações Especiais), equipes de elite da polícia paulista, e helicóptero Águia apoiam a operação.

Dias antes, na semana passada, 10 viaturas da Rota desceram a serra para reforçar o policiamento ostensivo da cidade, após um tiroteio entre assaltantes e policiais ceifar a vida de uma pedestre na Praça 14 Bis - agora apelidada por moradores de "Praça da Morte".  

Foi na praça, no distrito de Vicente de Carvalho, onde os agentes se concentraram pela manhã, antes de se dispersarem para os bairros da cidade.  

O reforço na segurança se dá após uma sucessão de crimes violentos na cidade. Há cerca de três semanas, na manhã de 23 de abril, um paciente prestes a receber alta foi morto a tiros dentro do Hospital Santo Amaro (HSA).

Dias depois, no último dia 3, um homem foi encontrado executado com as mãos amarradas no bairro Morrinhos. Ninguém foi preso. Na madrugada seguinte, uma quadrilha com cerca de 15 homens armados invadiu uma agência bancária com explosivos e trocou tiros com a polícia, também perto da Praça 14 Bis.

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Em resposta, no último dia 4, autoridades municipais, da Polícia Militar e Civil se reuniram para discutir reforços na segurança pública da cidade. A intenção é criar um cinturão de segurança no município. A prefeitura prometeu aumentar o efetivo da CGM em 29 agentes e intensificar as rondas noturnas, além de pedir ajuda ao governo estadual, que controla as polícias. O governo, como mostra a Operação Sufoco, atendeu.

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