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Na Riviera, diretora de escola impressiona com superação em meio à covid

Juliana Devecchi realizou sonho de menina ao se formar professora e é exemplo para os alunos dentro e fora das salas de aula

Da redação
Publicado em 15/10/2021, às 16h03 - Atualizado às 16h30

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Professora destacou ações extra classe como incentivo ao sentimento de pertencimento dos alunos junto a comunidade e ao meio ambiente - Reprodução
Professora destacou ações extra classe como incentivo ao sentimento de pertencimento dos alunos junto a comunidade e ao meio ambiente - Reprodução

As pouco mais de três horas de estradas (163 km) entre Jundiaí, no interior de SP, e Bertioga, na Baixada Santista, fizeram parte do imaginário da professora Juliana Devecchi durante 36 anos. Formada em magistério e em pedagogia, a agora mestre em educação ela foi a primeira pessoa da família a cursar faculdade e o sonho de menina em ser diretora de escola a fez se dedicar aos estudos, morar em outras cidades, mas nunca esquecer de uma paixão: o mar.

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Diretora da escola estadual Maria Celeste Pereira Leite, no bairro São Lourenço, Juliana é referência para alunos de todas as idades e tem o domínio exato de uma equação, para muitos, difícil, mas que para ela se torna prazerosa e nada cansativa, a de mesclar atividades de sala de aula com conteúdos extraclasse, um privilégio para quem mora em uma localidade de natureza vasta.

A escola é fruto de uma parceria do governo do estado, com a prefeitura e a Riviera de São Lourenço – loteamento portador da certificação ambiental ISO 14.001. Os funcionários e os pouco mais de 350 alunos têm acesso à internet banda larga, horta, pátio coberto, sala de professores e alimentação.

“A Riviera transformou a nossa vida e a Sobloco (empresa parceira da Riviera) reformou o prédio cedido pela prefeitura para poder ser a nossa casa. Antes a escola dividia classes com uma escola municipal, a Governador Mário Covas”, disse ela.

Outros pontos destacados pela diretora são o programa Clorofila de educação ambiental e sustentabilidade e a proximidade com a praia, que permite uma série de esportes e atividades nas aulas de educação física e no contraturno escolar.

“Falando em contraturno, muitos alunos participam da orquestra da Fundação 10 Agosto, que é uma entidade sem fins lucrativos, que atua junto à comunidade. Meus filhos, o João e a Eliza, inclusive participam também”, complementou.

Na saúde e na doença

Mas nem tudo são flores na rotina da diretora. No início do ano, mais precisamente no dia 1° de fevereiro, mesma data a qual a escola passou a funcionar em prédio próprio, Juliana se internou para dar a luz a uma menina naquela que foi sua terceira gestação.

“Minha bebê nasceu prematura e eu fui diagnosticada com covid-19. Foram 32 dias internada e minha recuperação foi bastante demorada”, disse ela que ainda se recupera de uma trombose, sequela da doença, mas que passa longe de abalar a confiança.

Motivação

Divorciada do primeiro casamento e agora com um novo marido a diretora diz viver o que sonhou para a vida aos 40 anos de idade. “Uma escola cheia de alunos, bem pertinho do mar, com funcionários e professores que são excelentes, com uma comunidade participativa e com o apoio da Sobloco que sempre nos atende”, ressaltou.

O próximo passo da escola estadual é uma parceria que está sendo fechada com uma escola de beach tennis, modalidade nova e que ganha cada vez mais adeptos em todo o Brasil, e que permitirá aulas a céu aberto, bem ao lado da escola, na praia, no Cantão da Riviera.

Gente Q Faz

O projeto Gente Q Faz que é uma iniciativa do Sistema Costa Norte de Comunicação que tem o objetivo de mostrar pessoas que, através de suas iniciativas e empreendedorismo contribuem para melhorar a vida de todos.

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