Ilhabela: o paraíso existe e é bem pertinho

Perfeita para todos os 365 dias do ano

Eleni Nogueira
Publicado em 30/10/2018, às 08h02 - Atualizado em 23/12/2020, às 09h07

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Fernanda Lupo/Photo Verde Produções
Fernanda Lupo/Photo Verde Produções

Imagem acervo site

O que dizer de Ilhabela. Talvez, seja melhor defini-la, assim: simplesmente fantástica!  O único município-arquipélago brasileiro, encanta por sua imensa quantidade de praias e cachoeiras, suas ilhas, ilhotas e parcéis. Além da rica biodiversidade,  das tradições culturais preservadas por sua comunidade caiçara e, ainda, um trade turístico muito bem organizado. 

Dentre as 39 praias oficialmente divulgadas, a maior é a famosa praia de Castelhanos, que está na lista das 10 mais bonitas do país, com 1.786 metros de extensão. Já a menor praia, com apenas 13 metros de extensão, é a do Codó. Escondida em uma microenseada, sem aceso por barcos, forma uma linda piscina natural acessada apenas a nado. Codó fica ao lado das ilhas das Galhetas e entre a praia da Figueira e Saco do Sombrio. Belezas de encher os olhos. E tem muito mais: 

Agito

No centro da bucólica cidade, há lojas, muitas de grifes famosas, casas de artesanato, ateliês, galerias e exposições. O setor cultural fervilha até mesmo nas praças, caso da Augusto Fazzini, onde esculturas em tamanho natural de Gilmar Pina dão um toque especial à paisagem.

Esse mesmo clima cultural está nos cafés que criam espaços alternativos para leitura e exposições.

Diversão e aventura garantidas

Diversão é o que não falta. Agências de turismo local preparam os mais diversificados programas repletos de adrenalina para os amantes dos esportes radicais.

Pode-se praticar caminhadas, moutain bike, cavalgadas, rapel de cachoeira, surfe, passeios de escuna, off-road, esqui-aquático, windsurf e ainda desvendar os mistérios do mar na famosa Capital da Vela que propicia, em seu canal, a prática de vários esportes náuticos.

Para os adeptos do mergulho, o arquipélago oferece águas transparentes e muitas surpresas no fundo do mar. Ilhabela é considerada um dos maiores cemitérios de naufrágios da costa brasileira. Há 21 embarcações desaparecidas em suas águas, envolvidas em mistérios até hoje.

Gastronomia

Esta movimentação toda dá uma fome, né? O bom é que Ilhabela também se destaca quando o assunto é boa mesa. Peixes e frutos do mar são os pratos da culinária local de maior procura, entre os quais o peixe com banana, camarões, caldeiradas e moquecas.

A culinária da cidade é das mais diversificadas, com restaurantes de alto padrão que contemplam, ainda, a gastronomia mediterrânea, a oriental e a típica cozinha caiçara. Durante o ano, diversos eventos gastronômicos são realizados, como o Festival do Camarão, que acontece de 9 a 11 de setembro em mais de 30 restaurantes da cidade.

Os restaurantes encontram-se situados de norte a sul da orla da praia, passando pelo seu pequeno centro, carinhosamente chamado de “Vila”.

Não dá para se perder, pois o visitante conta com um eficiente sistema de sinalização.

Circular de bike

Imagem acervo site

Se a aventura pretendida for sobre duas rodas, uma ótima dica é a tranquila pedalada até a Vila pela bela ciclovia. A ilha mais montanhosa do país também é perfeita para bikes de montanha.

As rotas clássicas são balsa-Jabaquara, com 20,2km ao norte, sendo 6,8km de terra; estrada Parque dos Castelhanos, que cruza a Ilha de  até a praia dos Castelhanos num total de 15,5km de lama e subida desde a portaria do PEIB; trilha do  , a mais bonita e pesada com 13,3km desde o final da SP-131 com muitas pedras, buracos e bike “nas costas”.

As feras do cross-country, downhill, freeride e BMX podem treinar em trilhas especiais na Cocaia, na Barra, no Bananal e na estrada do Camarão.

Mochila nas costas e... Trilhas

Ilhabela tem 365 cachoeiras, dezenas de trilhas de fácil acesso, localizadas em lugares de rara beleza, que incentivam e proporcionam a prática do ecoturismo. Importante: quase todas as trilhas devem ser acompanhadas por um guia local.

O Parque Estadual de Ilhabela mantém uma trilha oficial, localizada na margem esquerda da Estrada dos Castelhanos. Ela é chamada de Trilha da Água Branca e tem 2.145 metros de extensão, com início na guarita do Parque, que fica na estrada. 

Outra trilha muito procurada é da Cachoeira do Veloso. De nível fácil, toma cerca de 30 minutos de caminhada até a primeira queda d’água que cai sobre um poço com cerca de 70m² de área e que chega a cerca de 1,70m de profundidade.

Há ainda a Trilha dos Três Tombos, localizada no bairro da Feiticeira, no interior do loteamento Mirante da Ilha. De fácil acesso, é uma trilha com menos de 500m de extensão, que dá acesso a três quedas d’água; e a Trilha do Gato. Do setor norte da praia dos Castelhanos até a cachoeira do Gato são 25 minutos de caminhada. É uma das maiores cachoeiras do arquipélago de Ilhabela, que despenca de um paredão rochoso de 80m de altura.

Escalada, para quem gosta de cravar as mãos nas pedras

Imagem acervo site

A quantidade e variedade de pedras permitem vários estilos de escalada: esportiva (com vias fortes nas falésias da Brabinha e Cuiabá); clássica (pedras com mais de 200m); boulder (centenas de blocos, na costeira da Laje e nas praias do Bonete, da Indaiaúba, do Viana, do Gato) e com proteções móveis (com points entre os melhores do país). 

Só de balsa

O acesso à Ilhabela é feito por meio da balsa para pedestres, automóveis e ônibus, com saída de São Sebastião. O tempo médio da travessia do Canal de São Sebastião é de 20 minutos. Para saber sobre as condições e horários acesse o site da Dersa, responsável pelas travessias litorâneas:www.dersa.sp.gov.br

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