Pelé, o rei do futebol eternizado em seu museu

Espaço dinâmico e com muitas surpresas tecnológicas surpreende e agrada públicos de todas as idades

Eleni Nogueira
Publicado em 09/10/2018, às 13h15 - Atualizado em 23/12/2020, às 09h13

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Luciana Sotelo
Luciana Sotelo

Imagem acervo site

Em Santos, o primeiro museu a receber o acervo e contar a história de uma personalidade do mundo do futebol, leva o nome do personagem esportivo mais conhecido e reverenciado do planeta, Pelé.  

Ao entrar, o visitante é cumprimentado pelo próprio anfitrião, imortalizado graças a um recurso tecnológico da holografia. E a transição para o interior do espaço remete ao ambiente inigualável de um estádio de futebol. Ao passar pela cobertura de vidro, o visitante terá a impressão de sair do vestiário em direção ao gramado, ouvindo, inclusive, os gritos da torcida. Uma emoção que toma conta até mesmo daqueles não tão aficionados ao esporte.

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Além das peças, momentos históricos serão relembrados no percurso. Entre eles, a interrupção de duas guerras na África, no Congo e na Nigéria, durante a passagem da equipe do Santos Futebol Clube, já que a população queria ver o craque em campo. Tão logo o time partiu, o conflito recomeçou. A chave da cidade de Kinshasa, uma das envolvidas no conflito, faz parte do acervo.

Da caixa de engraxate à bola de ouro

No museu, estão expostas centenas de objetos e fotos, num total de 2.400 peças, capazes de contar a verdadeira história de superação do craque Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé. A exposição permanente retrata, por meio do futebol, a trajetória de um menino mineiro, tímido, que ganhou seus primeiros centavos como engraxate, quando foi morar em Bauru e, anos depois, chegaria a Santos em um domingo, no dia 22 de julho de 1956. 

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Tesouros do Rei

O acervo conta ainda com a coroa de ouro entregue em 1969 pelo governo mineiro, terra natal do ídolo, e a medalha da Ordem de Cavaleiro do Império Britânico, título honorário concedido pela rainha Elizabeth 2ª, e o troféu Atleta do Século, entregue a ele em 1981 pelo jornal francês L’Equipe.

Dentre os materiais inéditos, vídeos, como o de um golaço feito em um jogo internacional, na década de 1960, considerado uma de suas melhores jogadas; e de um gol feito em 1965, no Santos.  

Mas, certamente, a peça mais importante da coleção, é a réplica da taça Jules Rimet, presente do governo mexicano ao Camisa 10.  O prêmio estava em disputa desde 1930 e seria entregue à seleção que primeiro conquistasse o tricampeonato do Mundial. 

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Endereço e ingressos 

O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria fecha uma hora mais cedo) no Largo Marquês de Monte Alegre, 1, Valongo, Centro Histórico de Santos. O ingresso custa R$ 10,00 – há desconto de 50% para estudantes, pessoas com deficiência e acompanhante, professores da rede pública e maiores de 60 anos. Aos domingos, o ingresso é R$ 5,00 para todos os visitantes.

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