MAJESTADE

Pelé, o rei do futebol eternizado em seu museu

Espaço dinâmico e com muitas surpresas tecnológicas surpreende e agrada públicos de todas as idades

Eleni Nogueira
Publicado em 09/10/2018, às 13h15

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No museu, estão expostas centenas de objetos e fotos, num total de 2.400 peças - Belisa Barga
No museu, estão expostas centenas de objetos e fotos, num total de 2.400 peças - Belisa Barga

Em Santos, no litoral paulista, o primeiro museu a receber o acervo e contar a história de uma personalidade do mundo do futebol, leva o nome do personagem esportivo mais conhecido e reverenciado do planeta, Pelé.  

Ao entrar, o visitante é cumprimentado pelo próprio anfitrião, imortalizado graças a um recurso tecnológico da holografia. E a transição para o interior do espaço remete ao ambiente inigualável de um estádio de futebol. Ao passar pela cobertura de vidro, o visitante terá a impressão de sair do vestiário em direção ao gramado, ouvindo, inclusive, os gritos da torcida. Uma emoção que toma conta até mesmo daqueles não tão aficionados ao esporte.

Além das peças, momentos históricos serão relembrados no percurso. Entre eles, a interrupção de duas guerras na África, no Congo e na Nigéria, durante a passagem da equipe do Santos Futebol Clube, já que a população queria ver o craque em campo. Tão logo o time partiu, o conflito recomeçou. A chave da cidade de Kinshasa, uma das envolvidas no conflito, faz parte do acervo.

Da caixa de engraxate à bola de ouro

No museu, estão expostas centenas de objetos e fotos, num total de 2.400 peças, capazes de contar a verdadeira história de superação do craque Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé. A exposição permanente retrata, por meio do futebol, a trajetória de um menino mineiro, tímido, que ganhou seus primeiros centavos como engraxate, quando foi morar em Bauru e, anos depois, chegaria a Santos em um domingo, no dia 22 de julho de 1956. 

Tesouros do Rei

Museu Pelé
Diversos objetos do Rei estão expostos no museu - Luciana Sotelo

O acervo conta ainda com a coroa de ouro entregue em 1969 pelo governo mineiro, terra natal do ídolo, e a medalha da Ordem de Cavaleiro do Império Britânico, título honorário concedido pela rainha Elizabeth 2ª, e o troféu Atleta do Século, entregue a ele em 1981 pelo jornal francês L’Equipe.

Dentre os materiais inéditos, vídeos, como o de um golaço feito em um jogo internacional, na década de 1960, considerado uma de suas melhores jogadas; e de um gol feito em 1965, no Santos.  

Mas, certamente, a peça mais importante da coleção, é a réplica da taça Jules Rimet, presente do governo mexicano ao Camisa 10. O prêmio estava em disputa desde 1930 e seria entregue à seleção que primeiro conquistasse o tricampeonato do Mundial. 

Endereço e ingressos 

O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria fecha uma hora mais cedo) no Largo Marquês de Monte Alegre, 1, Valongo, Centro Histórico de Santos. O ingresso custa R$ 10,00 – há desconto de 50% para estudantes, pessoas com deficiência e acompanhante, professores da rede pública e maiores de 60 anos. Aos domingos, o ingresso é R$ 5,00 para todos os visitantes.

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