Caraguatatuba: há sempre mais para descobrir

Praia, história, trilha ou voo livre? Escolha tudo!

Da Redação
Publicado em 14/01/2019, às 13h04 - Atualizado em 23/12/2020, às 09h07

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Trilha do Parque Estadual da Serra do Mar - Bruna Vieira Guimarães
Trilha do Parque Estadual da Serra do Mar - Bruna Vieira Guimarães

Imagem acervo site

A belíssima Caraguatatuba, carinhosamente chamada de Caraguá, oferece-se para o turismo com 70 quilômetros de costa, privilegiados com 17 praias; mais de 80% de Mata Atlântica preservada; e um centro rico em negócios e, ao mesmo tempo, bucólico. No quesito praias, a mais famosa é a  , com orla urbanizada e diversos serviços, tais como aluguel de caiaques, ski-banana e passeios de escuna. A bela Massaguaçu, um dos cartões postais da cidade, é considerada a melhor do litoral paulista para a prática da pesca de arremesso.

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Há ainda as mais tranquilas, como a da Cocanha, com águas rasas e cristalinas, ou, ainda, as selvagens, como a da Mococa, com areia monazítica utilizada no tratamento de artrites, e a do Capricórnio, com sua encantadora Lagoa Azul, na qual o esplendor da mata verde é o pano de fundo para refrescantes banhos de água doce.

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Depois da incursão às praias, um passeio pelas ruas centrais da cidade representa um manancial de pequenas e agradáveis surpresas, principalmente, para aqueles que gostam de história, de calma e de clima interiorano. A cena é a seguinte: uma charmosa praça, árvores robustas que garantem sombra e frescor, crianças alimentando pombinhos e pessoas a andar e conversar pelo calçadão de mosaico. Durante a primavera, tudo isso ainda é enriquecido por flores, que colorem o relógio de sol. E como não podia deixar de ser, tem também um coreto decorado com azulejos, ao ‘estilo português’. Lindo, não?

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A cidade nasceu e se desenvolveu ao redor da praça Dr. Cândido Motta, esta que acabamos de descrever. Nela há de tudo, inclusive, variadas e boas opções gastronômicas, capazes de agradar tanto a quem quer uma boa e farta refeição, quanto àqueles que apenas querem curtir um pôr do sol, com um tira-gosto.

No entorno, edificações históricas, como a igreja Matriz de Santo Antônio, datada do século XVII. Em seu interior, os azulejos pintados retratam três momentos da vida de Santo Antônio. Os fiéis mantêm a devoção pelo santo casamenteiro, participando ativamente da Festa do Padroeiro, que acontece em julho.

Para os aventureiros, nada? Tudo!

Tudo o que os aventureiros mais almejam está presente na mais longa trilha do Parque Estadual da Serra do Mar. Com oito quilômetros de extensão e considerada como de nível médio a difícil, o trajeto de descida na trilha dos Tropeiros leva cerca de quatro horas para ser percorrido.  A saída dos grupos ocorre sempre aos domingos, pela manhã, a partir da sede do Parque Estadual, na rua do Horto Florestal, nº 1.200, Rio do Ouro. De lá, eles sobem a rodovia dos Tamoios de carro, até o bairro de Pouso Alto, onde tem início a trilha. A altitude aí é de 760 metros acima do nível do mar, e a sensação de se adentrar uma mata primária é indescritível.

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O percurso passa por três mirantes com vistas para o litoral norte, de um lado, e o Vale do Paraíba, do outro. Pelo caminho, encostas de pedra, antigos fornos de carvão, pegadas de animais silvestres e jequitibás gigantes. Em dias de sorte, ainda é possível encontrar macacos-prego, porcos-do-mato, falcões e gaviões. Apreciar a diversidade da vida biológica é o maior atrativo dessa trilha.

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E tem mais, para os adeptos do voo livre, a direção é a do morro Santo Antônio, com 325 metros de altura; no topo há uma plataforma para quem salta de asa delta e parapente. O local oferece vista privilegiada de toda a enseada da cidade e, ainda, da vizinha São Sebastião e boa parte de 

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