VIAGEM NO TEMPO

São Sebastião: a história presente na arquitetura

A arquitetura do século 17, com toda a sua influência européia, está presente na área central da cidade com 29 prédios

Redação
Publicado em 23/10/2018, às 11h54 - Atualizado em 23/12/2020, às 09h12

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Rua do centro histórico de São Sebastião - Luciano Vieira
Rua do centro histórico de São Sebastião - Luciano Vieira

Em São Sebastião, passado e presente se misturam transformando a cidade em um museu a céu aberto. A arquitetura do século 17, com toda a sua influência européia, está presente na área central da cidade com 29 prédios, somando sete quarteirões tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo – Condephaat.

Como era de costume na época, os antigos prédios foram construídos em volta da Igreja Matriz, símbolo da ocupação do município mais antigo do litoral paulista, descoberto por Américo Vespúcio, em 20 de janeiro de 1502. A construção da torre Igreja Matriz foi fundamental para que o povoado fosse elevado a categoria de vila, em 16 de março de 1636.

Os antigos casarios, construídos com cal de conchas e óleo de baleia chamam a atenção pela sutileza dos detalhes e encantam os amantes de antiguidades. Passear pela área central da cidade é como voltar ao passado, embalado pelo vaivém apressado do presente.

Destaque para a Capela de São Gonçalo, construída no final do século 17 que, atualmente, abriga o Museu de Arte Sacra de São Sebastião. 

Outro destaque é para o prédio onde funciona a Casa da Cultura. Possui diversas salas utilizadas para aulas de oficinas e dança e exposição, dança.

O prédio mais antigo da cidade, no entanto, se encontra no bairro São Francisco. O conjunto é  formado pelo convento Franciscano, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo e a antiga Capela da Ordem Terceira,  de 1664.

Na costa sul, a história da ocupação européia está presente na praia do Guaecá, onde a Fazenda e a Capela Carmelita resistem ao tempo. Em todo o município, ainda é comum encontrar, sempre próximas às praias, as singelas capelas com seus cruzeiros, construídas pelos caiçaras entre 1920 e 1960. 

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