Fortaleza tornou-se um passeio imperdível para apreciadores de conhecimento histórico
Patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1940, o Forte São João, em Bertioga, oferece uma vista fantástica de sua área externa, onde ficam as guaritas que um dia abrigaram canhões.
Trata-se de um passeio imperdível para apreciadores de conhecimento histórico. Abriga o Museu João Ramalho, criado nos anos 1960, que apresenta mostra permanente de artefatos de guerra, exposições temporárias de artes diversas, e até concertos musicais no verão.
Inicialmente, o forte foi construído em paliçada, com estacas de madeira cruzadas, pelos cinco filhos do português Diogo de Braga, que já habitava Bertioga antes da primeira passagem de Martim Afonso de Souza a caminho da fundação de São Vicente, em 1532. Para isso, tiveram ajuda dos nativos índios tupiniquins, que se mostraram amigáveis aos exploradores portugueses.
Mas os canibais índios tupinambás, não. Habitavam outros pontos ao sul e ao norte do litoral paulista. Depois de os tupiniquins sucumbirem a um ataque e terminarem esquartejados, outros, aprisionados, para ser comidos posteriormente, começou a edificação de um forte de verdade, com pedras e cal, que ficou pronto em 1560.
Em 1710, concluiu-se a nova edificação, mais ampla. Em 1756, seu nome mudou de Forte São Tiago para Forte São João, homenageando o padroeiro de Bertioga, então distrito de Santos.
Depois, o forte foi refeito, ampliado, e passou várias transformações ao longo dos séculos. Nos anos 1920, pertenceu ao Ministério da Indústria. Durante a Segunda Guerra Mundial, nos anos 1940, abrigou soldados do Exército Brasileiro. Em 1996, passou à administração do Iphan, que o fechou para reforma e o devolveu à cidade em 2001.
O Forte São João abre diariamente, das 9h às 17h, entrada grátis; avenida Vicente de Carvalho, s/n, praia da Enseda - Bertioga. Telefone:(13) 3317 4128.
Comentários