Para uma embarcação efetuar a travessia de pedestres entre municípios, deve-se ter documentação de arrais, lancha regulamentada e coletes salva-vidas
Após o rompimento do flutuante de Guarujá, uma plataforma que permite o acesso de veículos às balsas, que ocorreu no último domingo (12), uma série de problemas afetam o cotidiano de quem depende do serviço de travessia entre os municípios de Bertioga e Guarujá.
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O incidente ocorreu às 12h35, de acordo com informações do Departamento Hidroviário (DH) do governo do estado, o serviço foi paralisado e não há previsão de retorno. Ainda segundo o DH, não houve feridos.
O DH recomendou ainda que, para quem tivesse necessidade de ir para o outro município, seria necessário utilizar a rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055).
Porém, para os pedestres a situação ainda se mostrou sem solução, com a inacessibilidade ao veiculo automotor, e com as travessias paralisadas, o transporte marítimo alternativo se tornou a única opção.
Diversos pescadores e donos de barcos forneceram ajuda aos pedestres que necessitavam da travessia entre municípios, porém, houve uma proibição de diversas embarcações por parte da Marinha do Brasil, que estava fiscalizando o local.
Por meio de nota, a Marinha do Brasil disse que as fiscalizações e vistorias na referida travessia, bem como nas demais áreas, ocorrem periodicamente sempre visando a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da poluição hídrica por embarcações.
A Capitania dos Portos de São Paulo compareceu ao local, realizando inspeção e vistoria técnica e, ainda, notificou o órgão público responsável para as providências cabíveis.
Atualmente, para uma embarcação efetuar a travessia entre municípios, deve-se ter documentação de arrais, lancha regulamentada e coletes salva-vidas. A sociedade Amigos da Prainha Branca vai disponibilizar uma lancha para moradores : das 6h às 9h e das 17h às 18h.
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