Portal Costa Norte apresenta curiosidades do país e principais craques das 32 seleções participantes; Irã é a seleção de hoje
Faltam 24 dias para a Copa do Mundo do Catar. Um Mundial diferente, que traz diversas curiosidades e promete ser histórico.
A data é diferente do habitual, começando no dia 20 de novembro e com a final no dia 18 de dezembro.
Esta será a primeira Copa do Mundo no Oriente Médio, tornando a edição muito mais exclusiva.
Outra grande curiosidade da Copa do Mundo de 2022 é o fato desta copa ser a última com 32 (trinta e duas) seleções participantes.
As próximas contarão com 48 (quarenta e oito) seleções, tornando o evento muito maior e mais democrático, transformando assim a dinâmica das Copas do Mundo.
Nas competições anteriores, as seleções levavam 23 jogadores incluindo três goleiros. Em 2022, houve um aumento do limite de inscritos para até 26 jogadores — regra aprovada pelo Conselho da Fifa.
E para continuarmos o nosso especial sobre as 32 seleções da Copa do Mundo, vamos falar hoje sobre o Irã, que está do Grupo B.
Nenhuma seleção chegará ao Catar com tantos problemas dentro e, principalmente, fora de campo quanto o Irã.
Com discussões no elenco e troca de técnico, a equipe não teve a preparação ideal nos últimos meses.
Será a sexta participação iraniana em Mundiais. Além de buscar uma inédita classificação para as oitavas de final, a seleção terá a chance de repetir o seu resultado mais memorável na história do torneio. Em 1998, em confronto que também tinha como pano de fundo a geopolítica, derrotou os Estados Unidos por 2 a 1.
Nos amistosos contra Uruguai e Senegal, o técnico Queiroz privilegiou a formação 4-1-4-1. A preocupação é que esta decisão pode fazê-lo, por questões táticas, deixar no banco um entre seus dois melhores jogadores: os atacantes Sardar Azmoun, que atua pelo Bayer Leverkusen (ALE), e Maehdi Taremi, do Porto (POR).
O Irã é um dos países mais hospitaleiros do mundo. O povo iraniano leva muito a sério o que o alcorão diz sobre a hospitalidade e sobre tratar o próximo da melhor maneira possível. Mais do que isso, eles realmente acreditam que a oportunidade de ter um hóspede é algo muito bom, pois permite que eles façam o bem àquela pessoa.
Eles adoram receber hóspedes e realmente vão te tratar muito bem, inclusive pagando coisas para seus hóspedes.
Atualmente, a moeda no Irã é o Rial, mas muitos lugares ainda usam o Toman (antiga moeda Persa) para precificar as coisas. É muito comum vermos cardápios e etiquetas com os preços em Toman (alguns tem um T na frente para identificar).
Mas não se preocupe, você não precisar trocar moeda nem nada. Basicamente, 1 Toman = 10 Rial, então basta multiplicar por 10 o valor lido em Toman e pagar em Rials normalmente.
Uma outra curiosidade do Irã é que até o ano de 1935, o país era conhecido como Pérsia. Isso continua sendo verdade até hoje, dependendo que língua você fala. A partir do ano de 1935, o Embaixador persa na Alemanha, sugeriu a mudança do nome para Irã. A partir dessa época, o Irã era conhecido como Estado Imperial do Irã, e seu líder era o Shah do Irã.
Esse nome prevaleceu até o ano de 1979, quando houve a Revolução Islâmica contra a Ocidentalização do País. Com o sucesso da Revolução, o país novamente mudou de nome para a “República Islâmica do Irã”. Esse nome continua em uso e deve continuar por algum tempo ainda.
Sobre as mulheres, devido à Revolução Islâmica e o Sharia (a Lei Islâmica de acordo com o Alcorão), mulheres devem usar o Hijab (um lenço para cobrir a cabeça) desde os sete anos e não podem usar roupas que mostrem ou marquem o corpo. Mas tirando a questão da vestimenta, as mulheres iranianas tem praticamente todos os demais direitos, como na maior parte do mundo.
As mulheres podem dirigir, votar, ser eleitas em cargos políticos, estudam normalmente e trabalham livremente.
O Irã está no grupo B da Copa do Mundo ao lado da Inglaterra, Estados Unidos e País de Gales.
A estreia é contra a Inglaterra, no dia 21 de novembro, às 10h (Horário de Brasília).
Com informações
*Mochila a dois
*Folha de São Paulo
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