CRIME

Pai agrediu filha de 7 anos e ameaçou sequestrá-la, caso pedisse socorro, em São Vicente (SP)

A criança apresentou hematomas pelo corpo após passar o final de semana com o pai; mãe registrou Boletim de Ocorrência e caso está sob investigação das autoridades

Da redação
Publicado em 19/04/2023, às 14h15 - Atualizado às 15h06

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O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Guarujá como crime de maus-tratos e exames foram solicitados pelo Instituto Médico Legal (IML) - Arquivo Pessoal
O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Guarujá como crime de maus-tratos e exames foram solicitados pelo Instituto Médico Legal (IML) - Arquivo Pessoal

Uma criança de apenas sete anos foi vítima de agressão por parte do próprio pai, um homem de 28 anos, na cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo. A menina apresentou diversos hematomas pelo corpo e, de acordo com seu relato, o agressor ameaçou sequestrá-la caso contasse para a mãe, já que o casal é separado.

Segundo a mãe da criança, a filha passou o final de semana com o pai e retornou para sua casa no Guarujá na segunda-feira (17). Ao ver as manchas pelo corpo da filha, ela perguntou o que havia acontecido e a menina mentiu, dizendo que havia caído de bicicleta. A mãe desconfiada ligou para o avô paterno da criança, que confirmou as agressões.

A menina ficou assustada com a revelação do avô, mas acabou contando tudo para a mãe, inclusive as ameaças feitas pelo pai. A mãe, então, foi até a delegacia e registrou um Boletim de Ocorrência por maus-tratos.

Segundo informações da Polícia Civil, o casal está separado há cerca de dois anos e tem a guarda compartilhada da menina. A filha estava na casa do pai, localizada no bairro Jóquei Clube, durante o período em que as agressões ocorreram.

O avô da criança relatou à mãe que a primeira agressão teria acontecido no sábado (15), e no dia seguinte, o pai teria tentado agredi-la novamente após chegar em casa alcoolizado. A atual esposa do agressor acabou acolhendo a menina e levando-a para a casa do avô paterno, com medo de que ela sofresse mais agressões.

O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Guarujá como crime de maus-tratos e exames foram solicitados pelo Instituto Médico Legal (IML). As autoridades estão investigando o caso.

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