Agentes da Defesa Civil de São Sebastião estão em missão humanitária no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil de São Sebastião, no litoral de São Paulo, destacou 12 agentes voluntários, três viaturas, três botes infláveis e equipamentos para salvatagem na água, ou em altura, para as cidades de Santa Cruz e Estrela, Rio Grande do Sul, em apoio à missão humanitária do governo de SP.

O objetivo é ajudar as vítimas da maior tragédia climática já vivenciada pela população gaúcha. Parte da equipe partiu na noite do domingo (5), momento antecedido por uma corrente de oração, da qual  participaram o pastor Élbio Rodrigues e o padre Alessandro Coelho. 

Presente no momento da partida, o prefeito Felipe destacou: “Vocês vão atravessar dois estados (Paraná e Santa Catarina), uma estrada perigosa, que é a Régis Bittencourt, e vão ter muito tempo, provavelmente, para ajudar e apoiar nossos irmãos do Rio Grande do Sul. Estaremos na retaguarda dando o apoio que for necessário. Isso é o mínimo que podemos fazer pelo nosso país que tanto nos ajudou naquela tragédia de 19 de fevereiro de 2023. Nós sabemos o que os brasileiros do Rio Grande do Sul estão passando. A equipe vai unida e retorna unida e espero que seja com sucesso na missão”.

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Ele ainda agradeceu os voluntários que seguem para o lá e os que estão na retaguarda, "para que não só ajudem, salvem os necessitados, mas que cuidem das próprias vidas. Vocês estão indo para uma tragédia sem precedentes na história do país, ainda há alertas de evacuação de áreas. Estamos somando esforços e esse é meu agradecimento”.

A missão no Sul é chefiada pelo agente voluntário da Defesa Civil Waguinho Barroso, que seguiu com duas viaturas e oito homens, e pelo coordenador municipal Ricardo dos Santos, que ficou em São Sebastião. 

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De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até o momento já são 83 mortos. Esses óbitos ocorreram em 38 cidades. Os desaparecidos somam 111, há mais de 121 mil desalojados e mais de 850 mil pessoas afetadas, de alguma forma, pela tragédia climática. Cidades como Roca Sales e Arroio do Meio, no Vale do Taquari, estão ilhadas e sem água e alimentos. A chuva deu uma trégua no Rio Grande do Sul, mas o rio Guaíba, na capital Porto Alegre, segue com 5,27 metros (medição desta manhã de segunda-feira). O recorde do Guaíba, antes da atual cheia, era 4,76 metros, em 1941.

*Com informações da prefeitura de São Sebastião