Ele e a mulher foram abordados no trabalho, após chegarem da missa, no bairro Itaoca
Um homem entrou em luta corporal com um de cinco assaltantes no bairro Itaoca, em Mongaguá (SP). Ele impediu um sequestro relâmpago dele e de sua esposa, no último sábado (10). “Um segundo que ele vacilou, eu grudei. Caímos no chão, os outros vieram por cima, separaram a briga e todos fugiram, mas deu tempo de anotar a placa que eles estavam”, disse.
O casal chegava da missa quando o comerciante resolveu checar a sua oficina. Logo na frente do comércio, ele notou que o motor, que pediu para ser guardado, estava na rua. Depois de cobrir o motor com um pano, a vítima foi em direção da porta da oficina, quando foi abordado pelos indivíduos, um deles estava armado.
“Um dos meninos já desceu do carro gritando perdeu, perdeu e apontando a arma para mim. Na sequência veio outro intimidando, mandando-me não desacreditar”, afirmou receoso. O homem e sua esposa foram levados para o saguão da oficina, local em que os indivíduos pediram o celular, carteira, objetos de valor e chave dos carros que estavam na oficina.
Faça parte do nosso grupo no WhatsApp ➤ http://bit.ly/CNnoticiasdetodolitoral2 E receba matérias exclusivas. Fique bem informado! 📲
“Eles começaram a pedir carteira, celular e eu estava sem nada, havia chegado do culto. Levantei a camiseta para provar que estava falando a verdade, mas ficaram me pressionando, foi quando a minha esposa entregou o celular dela, mas eles queriam mais. Um deles perguntou o que eu tinha no bolso e eu disse que era a chave da minha casa, quando imediatamente eles falaram que queriam ir até lá, porque, sabiam que tinha carro e objetos de valor”
No caminho para o carro, a vítima entrou em luta corporal com os indivíduos, para tentar fugir da situação. No dia seguinte, domingo (11), seguindo o GPS do celular da mulher, o carro foi localizado no Jardim Grande, em Mongaguá (SP). A Polícia Militar foi acionada e deteve no local cinco suspeitos.
Dos cinco suspeitos, dois foram reconhecidos pelas vítimas, porém, de acordo com a vítima, eles foram liberados pelo delegado de plantão, que alegou falta de flagrante. “A minha esposa está com medo de sair na rua, ir ao trabalho, porque agora eles têm o endereço da minha casa e do trabalho”, relatou o comerciante.
Comentários